Construção e validação da escala de estressores ocupacionais das linhas de produção

Authors

  • Rafael Cusatis Neto UNAERP

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v8i6.1810

Abstract

O objetivo da pesquisa foi elaborar e validar uma escala de estressores ocupacionais para funcionários da linha de produção, realizando a validação de conteúdo, validação de construto, validação convergente e avaliar a precisão. Foram participantes da pesquisa 214 funcionários que atuam em linha de produção de diversas empresas da região do Alto do Tiête. A amostra foi dividida em três grupos, sendo o G1 composto de 10 funcionários para o estudo piloto, o G2 composto pelos 214 funcionários para a validação da escala e o G3 composto por 40 funcionários que realizaram o re-teste. Os materiais utilizados foram uma lista com 41 estressores na versão inicial da escala, a escala de estressores ocupacionais com 36 itens já com o estudo piloto realizado, o Job Content Questionnaire (JCQ) para a validade convergente e o Inventário de Sintomas de Stress Lipp (ISSL), além dos termos de consentimentos e autorizações para que se fizesse necessário. Os resultados demonstraram correlações altas e positivas na precisão da escala (p < 0,01), validade convergente (p < 0,01) e indicou a validade de critério concorrente (p < 0,01 e p < 0,005). Em relação í  normatização, os resultados evidenciaram que não foram encontradas diferenças significantes entre idade e ní­vel de escolaridade com os escores da escala de estressores. Conclui-se que a escala de estressores ocupacionais de linha de produção, apresentou um alto coeficiente de precisão, consistência interna e estabilidade temporal.

Palavras-chave: saúde pública, estresse ocupacional e propriedades psicométricas.

Author Biography

Rafael Cusatis Neto, UNAERP

Ft.,D.Sc.,  Professor da Faculdade do Clube Náutico Mogiano, Universidade Sant"'Anna e UNAERP – Campus Guarujá

References

Tricoli VAC. Escala de stress para adolescentes: construção e validação [tese]. Campinas: PUC-Campinas; 2002.

Spolaor RC. Confiabilidade intra e entre avaliadores na avaliação postural global [dissertação]. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2002.

Witter GP. Psicologia e avaliação. Estud Psicol 2001;18(3):95-97.

Hinderer SR, Hinderer KA. Métodos de medição: princípios e aplicações. In: BM. Delisa BM, Gans BM, Bockenek WL, Currie DM, Geber SR. Tratado de medicina de reabilitação. São Paulo: Manole; 2002. p.212-45.

Barbosa NC. Inteligência emocional: construção de uma medida para a identificação de sentimentos [dissertação]. Campinas: PUC-Campinas; 2000.

Trombeta LHAP. Resiliência em adolescentes: estudo preliminar de variáveis e medida [tese]. Campinas: PUC-Campinas; 2000.

Gunther H. Desenvolvimento de instrumento para levantamento de dados (Survey). In: Pasquali L, ed. Teoria e métodos de medida em ciências do comportamento. Brasília: UnB-INEP; 1996.

Adánez GP. Procedimientos de construcción y análisis de tests psicometricos. In: S. M. Wechsler SM, Guzzo RSL, ed. Avaliação psicológica. São Paulo: Casa do Psicólogo; 1999. p.57-100.

Anastasi A. Testes psicológicos: teoria e aplicação. Traduzido por: Dante Moreira. São Paulo: Universidade de São Paulo; 1976.

Guccione AA. Fisioterapia geriátrica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2002.

Papaléo Netto M. Questões metodológicas na investigação sobre velhice e envelhecimento. In: Freitas EV, Py L, Néri AL, et al. Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2002. p.112-43.

Jekel JF, Elmore JG, Katz D. Epidemiologia, bioestatística e medicina preventiva. Porto Alegre: Artmed; 1999.

Magee DJ. Avaliação músculo-esquelética. São Paulo: Manole; 2002.

Cordeiro RC, Dias RC, Dias JMD, Perracini M, Ramos LR. Concordância entre observadores de um protocolo de avaliação fisioterapêutica em idosas institucionalizadas. Rev Fisioter Univ São Paulo 2002;9(2):69-77.

Noronha APP, Vendramini CMM. Parâmetros psicométricos: estudo comparativo entre testes de inteligência e de personalidade. Psicol Reflex Crit 2003;16(1):210-23.

Cusatis Neto R. Fisioterapia e aspectos biopsicológicos: Análise de produção científica [dissertação]. Campinas: PUC-Campinas; 2002.

Karasek R. Job content questionnaire and user’s guide. Columbia: Project at Columbia University; 1985.

Lipp MEN. Manual do inventário de sintomas de stress para adulto de Lipp (ISSL). São Paulo: Casa do Psicólogo; 2000.

Spielberger C. Understanding stress and anxiety. Nova York: Row;1979.

Lipp MEN, Tanganelli MS. Stress ocupacional de magistrados da justiça do trabalho. Boletim Informativo do Tribunal Regional do Trabalho 2000;1:06-27.

Anastasi A, Urbina S. Testagem psicológica. Traduzido por: Maria Adriana Veríssimo Veronese. Porto Alegre: Artmed; 2000.

Catini N. Temperamento: estudo inicial da escala PTS infantil [dissertação]. Campinas: PUC-Campinas; 1999.

Lipp ME, Lucarelli MD. Escala de stress infantil: ESI. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998.

Lipp MEN. Manual do inventário de sintomas de stress para adulto de Lipp (ISSL). São Paulo: Casa do Psicólogo; 2000.

Greenberg JS. Administração do estresse. Barueri: Manole; 2002.

Galvão LF. Escala de avaliação da adaptação de presidiários: processo de construção de itens [dissertação]. Campinas: PUC-Campinas; 2002.

Ballone GJ. Estresse [online]. [citado 2003 Apr 02]. Disponível em: URL: htpp://www.psiqweb.med.br/cursos/stress1.htm.

Belvidere D. O trabalho que estressa. Atividade física prazerosa pode equilibrar o estresse gerando por esforço mental e emocional. Revista Vida e Saúde 2000;4:23-7.

Silva FPPS. Burnout: Um desafio à saúde do trabalhador [online]. [citado 2001 May 04]. Disponível em: URL: http://www.2.uel.br/ccb/psicologia/revista/texto2n15.htm

Sobrinho FPN. O stress do professor do ensino fundamental: o enfoque da ergonomia. In: Lipp MEN. O stress do professor. Campinas: Papirus; 2002. p. 81-94.

Gatti AL. Escala de avaliação dos mecanismos de defesa: precisão e validade concorrente [tese]. Campinas: PUC-Campinas; 1999.

Published

2018-01-01

Issue

Section

Original articles