Avaliação cardiorespiratória em mulheres com lupus eritematoso sistêmico
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v7i3.1898Abstract
Objetivo: Avaliar a capacidade aeróbia estimada, através do teste de caminhada de 6 minutos (TC6), juntamente com a análise da função pulmonar em mulheres com Lupus Eritematoso Sistêmico (LES). Métodos: Participaram do estudo 17 pacientes do sexo feminino, com idade entre 16 a 50 anos, tempo de doença superior a 12 meses. Todas as pacientes preencheram os critérios de classificação do American College of Rheumatology para LES e se encontravam na fase inativa da doença, constatada pelo índice de atividade da doença (SLEDAI). A avaliação pulmonar foi feita com base em parâmetros de função pulmonar e a capacidade submáxima ao exercício pela aplicação do TC6. Resultados: Na função pulmonar pode-se observar que a Pressão Expiratória Máxima e a Capacidade Vital Forçada apresentaram valores inferiores, com alteração significativa de 23,57% e 33,3% respectivamente, quando comparados a valores preditos. A Pressão Inspiratória Máxima e o Pico de Fluxo Expiratório, não apresentaram alteração estatística. No TC6 os valores obtidos foram inferiores aos preditos, média de 46,26%. Conclusão: Análises da população estudada demonstram que mulheres com LES apresentam um condicionamento físico limitado, contribuindo para níveis baixos de atividade aeróbia, o que pode ser constatado por valores inferiores no TC6 e nos testes de função pulmonar.
Palavras-chave: lupus eritematoso sistêmico, condicionamento cardiovascular, teste de seis minutos, teste função pulmonar.References
Fujita AH, Ribeiro LC, Neto EFB, Gonçalves CR, Carvalho CRF, Marques AP. Caracterização da postura, da respiração, do condicionamento fÃsico e da qualidade de vida em pacientes com lupus eritematoso sistêmico. Rev Fisioter Univ São Paulo 2001;8:95.
Brandão MRF, Pereira MHN, Oliveira R, Matsudo VKR. Percepção do esforço: uma revisão de área. Revista brasileira de ciência e movimento 1989;3(1):34-9.
Carvalho MRP, Tebexreni AS, Neto TLB, Sato EI. Consumo de oxigênio e condicionamento fÃsico em pacientes com lupus eritematoso sistêmico. Rev Bras Reumatol 2003;43:32-7.
Yoshinari NH, Bonfá ESDO. Reumatologia para o clÃnico. 1 ed. São Paulo: Roca; 2000.
Costallat LTL, Appenzeller S, Marini R. Evolução e fatores prognósticos do lupus eritematoso sistêmico em relação com a idade de inÃcio. Rev Bras Reumatol 2002;42(2):91-8.
Sato EI, Bonfá ED, Costallat LTL et al. Consenso brasileiro para o tratamento do lupus eritematoso sistêmico. Rev Bras Reumatol 2002;42(6):362-70.
Barreto SSM, Dalcin PTR, Jeffmann M, Brenol JCT. Envolvimento pleuropulmonar no lupus eritematoso sistêmico: revisão de aspectos clÃnicos e diagnósticos. Jornal de Reumatologia 1997;23:24-32.
Liang MH, Socher SA, Larson MG, Schur PH. Reability and validity of systems for the clinical assessment of disease activity in sytemic lupus erythematosus.Arthritis Rheum 1989;32:1107-18.
Hawker G, Gabriel S, Bombardier C, Goldsmith C, Caron D, Dafna G. A Reliability study of SLEDAI a disease activity index for sytemic lupus erythematosus. J Rheum 1993;20:657-60.
Cherniack MR. Testes de Função Pulmonar. 1 ed. Rio de Janeiro: Interamericana; 1979.
Black LF, Hyatt RE. Maximal respiratory pressures: Normal values and relationship to age and sex. Am Rev Respir Dis 1969;99: 696-702.
Wilson SH, Cooke NT, Edwards RHT, Spiro SG. Predicte normal values for maximal respiratory pressures in caucasian adults and children. Thorax 1984;39: 535-8.
Leiner GC,Abramowitz S. The expiratory Peak Flow Rate. Rev Allergy 1968;22(2):168.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Authors are authorized for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (eg, publishing in an institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.