Análise comparativa da força muscular respiratória entre idosas institucionalizadas e não institucionalizadas

Authors

  • Rodrigo Polaquini Simões UFSCar

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v7i3.1900

Abstract

Objetivos: Avaliar se há diferenças na força muscular respiratória (FMR), veriï¬ cada através da pressão inspiratória máxima (PImáx) e pressão expiratória máxima (PEmáx) com o avançar de cada década a partir dos 60 até 89 anos, tanto em idosas institucionalizadas como não institucionalizadas, e comparar os valores entre estes dois grupos. Metodologia: Foram estudadas 105 mulheres com idade entre 60 e 89 anos (50 não institucionalizadas e 55 institucionalizadas), sendo excluí­das pneumopatas, praticantes de atividade fí­sica regularmente, fumantes e ex-fumantes. Todas realizaram o teste de manovacuometria em posição sentada, sendo previamente demonstrado as manobras a serem realizadas, sustentando-as em seu máximo por aproximadamente um segundo, e após três repetições o maior valor obtido foi o registrado. Utilizou-se o teste t Student com p < 0,05. Resultados: Redução na FMR foi encontrada com o avançar de cada década a partir dos 60 anos, sendo os valores tanto da PImáx como da PEmáx signiï¬ cativamente menores nas idosas institucionalizadas quando comparado com as não institucionalizadas da mesma década. Conclusão: A menor FMR nas idosas institucionalizadas, pode estar relacionado com o menor ní­vel de atividade destes indiví­duos em suas rotinas diárias, acelerando o processo de perda de massa muscular respiratória. Palavras-chave: força muscular respiratória, pressão inspiratória máxima, pressão expiratória máxima, idoso.

Author Biography

Rodrigo Polaquini Simões, UFSCar

Fisioterapeuta, Estagiário voluntário do Laboratório de Fisioterapia Cardiovascular da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar, Aluno do curso de especialização em Fisiologia do Exercí­cio da Universidade Federal de São Carlos

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Published

2018-03-20

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Original articles