Há preferência pelo sexo do fisioterapeuta para a terapia?

Abstract

A relação médico-paciente tem sido estudada, principalmente no que se refere í  escolha do proï¬ ssional. Entretanto, não há na literatura referências í  relação ï¬ sioterapeuta-paciente, na qual envolve maior contato fí­sico. Este estudo visa identiï¬ car se haveria uma preferência pelo sexo do ï¬ sioterapeuta, na possí­vel iminência de tratamento. Um questionário foi desenvolvido, validado e aplicado a 800 estudantes universitários. As perguntas principais foram quanto í  preferência pelo sexo do proï¬ ssional nas situações: ï¬ sioterapia em membros, tronco e genitália ou áreas adjacentes. Para análise, utilizou-se teste qui-quadrado (p < 0,05) e análise de homogeneidade com 3 dimensões. Os resultados mostraram que a maioria dos respondentes não se importaria com o sexo. Em terapia em áreas genitais, há mais mulheres que preferem uma mulher ï¬ sioterapeuta (p < 0,01). Homens não diferem nas três situações (p ≤ 0,01). Há correspondência entre as perguntas sobre tratamento em membros e tronco, mas pode diferir em genitália. Palavras-chave: preferência, sexo, ï¬sioterapeuta