Relação entre sintomas depressivos e risco de quedas em idosos cadastrados em uma Unidade Básica de Saúde
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v20i2.1948Abstract
O presente estudo tem por objetivo apontar a relação entre a presença de sintomas depressivos e o risco de quedas em idosos. Trata-se de estudo tipo exploratório, descritivo e analítico, com delineamento transversal e abordagem quantitativa, realizado no município de Vitória da Conquista/BA. A mostra foi composta por 66 idosos cadastrados em uma Unidade Básica de Saúde. O instrumento de pesquisa foi constituído de: questionário sociodemográfico, Escala de Depressão Geriátrica-15 e Timed Up and Go. Os dados foram analisados por meio da análise descritiva e aplicação do teste Qui-quadrado. Constatou-se no presente estudo uma maior distribuição de idosos do sexo feminino (65,2%), casados (43,9%) e com nível de escolaridade referente a ensino fundamental completo (42,4%). Na avaliação da presença de sintomas depressivos houve uma maior frequência de idosos sem sintomas depressivos (80,3%), e dos idosos que apresentaram sintomas depressivos a maioria foi classificada com depressão leve (16,7%). Todos os idosos foram classificados com risco de quedas, sendo a maioria classificada com médio risco de quedas (51,5%). Com a aplicação do teste do Qui-quadrado e as variáveis do estudo, constatou-se diferença estatística significativa apenas entre a categoria médio risco de quedas do TUG e a presença de sintomas depressivos (p-valor = 0,000). Conclui-se neste estudo que a presença de sintomas depressivos tem relação negativa com o risco de quedas em idosos.
Palavras-chave: envelhecimento, quedas, sintomas depressivos.
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