Aplicação da classificação internacional de funcionalidade, incapacidade e saúde em Unidade de Terapia Intensiva Cardiotorácica

Authors

  • Bárbara Ní­via de O. Silva Faculdade Inspirar, Salvador/BA
  • Raiane Carozo de Souza Faculdade Inspirar
  • Tiago Pinheiro Vaz de Carvalho Faculdade Estácio de Sergipe
  • Mauricio Lima Poderoso Neto Faculdade Estácio de Sergipe
  • Leonardo Yung dos Santos Maciel Faculdade Estácio de Sergipe
  • Patricia Farias Sá Espinheira Faculdade Estácio de Sergipe
  • Vitor Oliveira Carvalho Universidade Federal de Sergipe
  • Jader Pereira de Farias Neto Universidade Federal de Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v17i2.196

Abstract

Objetivos: Codificar, através da Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF), o estado de saúde dos pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) cardiotorácica e comparar a codificação da mobilidade destes na admissão e na alta da unidade. Métodos: Foi realizado um estudo observacional longitudinal descritivo, na UTI Cardiotorácica adulta, no segundo dia de internação e no dia da alta. Os dados foram coletados por meio de uma ficha de internação e de um checklist cardiológico da CIF. Resultados: Amostra composta por 43 pacientes, idade média de 50,58 ± 17,24 anos, com internação média de 3,42 ± 4,24 dias. Na codificação relacionada a transferência e locomoção, feita na avaliação e alta, observou-se resultados estatisticamente significantes (p < 0,001) para todas as variáveis analisadas. Conclusão: A CIF demonstrou grande capacidade de padronizar a linguagem entre os profissionais na UTI além de quantificar a evolução dos pacientes.

Palavras-chave: Classificação Internacional de Funcionalidade, incapacidade e saúde, limitação da mobilidade, disfunções cardí­acas.

Author Biographies

Bárbara Ní­via de O. Silva, Faculdade Inspirar, Salvador/BA

Pós-Graduação da Faculdade Inspirar, Salvador/BA

Raiane Carozo de Souza, Faculdade Inspirar

Pós-Graduação da Faculdade Inspirar, Salvador/BA

Tiago Pinheiro Vaz de Carvalho, Faculdade Estácio de Sergipe

M.Sc., Professor Faculdade Estácio de Sergipe – Estácio Fase

Mauricio Lima Poderoso Neto, Faculdade Estácio de Sergipe

Professor Faculdade Estácio de Sergipe – Estácio Fase

Leonardo Yung dos Santos Maciel, Faculdade Estácio de Sergipe

M.Sc., Professor  Faculdade Estácio de Sergipe – Estácio Fase

Patricia Farias Sá Espinheira, Faculdade Estácio de Sergipe

D.Sc., Professor  Faculdade Estácio de Sergipe – Estácio Fase

Vitor Oliveira Carvalho, Universidade Federal de Sergipe

D.Sc., Professor Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal de Sergipe

Jader Pereira de Farias Neto, Universidade Federal de Sergipe

D.Sc., Professor Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal de Sergipe

References

Tenório de França EE. Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras Ter Intensiva 2012; 24(1):6-22.

Borges VM. Fisioterapia motora em pacientes adultos em terapia intensiva. Rev Bras Ter Intensiva 2009; 21(4):446-52.

Rizzo LB, May CMB. Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF). Acta Fisiátr 2002; 9(2):98-101.

Leitão A. Classificação internacional de funcionalidade, incapacidade e saúde. Lisboa: Organização Mundial de Saúde; 2004.

Farias N, Buchalla CM. A classificação internacional de funcionalidade, incapacidade e saúde da organização mundial da saúde: conceitos, usos e perspectivas. Rev Bras Epidemiol 2005; 8(2);187-93.

Santana de Araújo E, Pacini Neves SF. CIF ou CIAP: o que falta classificar na atenção básica? Acta Fisiátr 2014;21(1):46-8.

Organização Mundial da Saúde. CIF: Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde/ Centro Colaborador da OMS para a família e classificações Internacionais. São Paulo: EDUSP- Editora da Universidade de São Paulo; 2003.

Jornal Oficial Barueri, Prefeitura de Barueri - Rua Prof. João da Matta e Luz, 84 - Centro - Barueri / SP - Ano 4 - Edição 365.

Castaneda L, Castro SS. Publicações brasileiras referentes à Classificação Internacional de Funcionalidade Acta Fisiátr 2013;20(1):29-36.

Brunow HVN, Buchalla CM. O papel das Classificações da OMS - CID e CIF nas definições de deficiência e incapacidade. Rev Bras Epidemiol 2008;11(2):324-35.

Riberto M. Core sets da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. Rev Bras Enferm 2011;64(5):938-46.

Sahrmann SA. Diagnosis by the physical therapist. A prerequisite for treatment: A special communication. Phys Ther 1988;68:1703-6.

Jette AM. Diagnosis and Classification by Physical Therapists: A Special Communication. Phys Ther 1989;69(11):967-9.

Santos LJ, Blattner CN, Micol CAB, Pinto FAM, Renon A, Pletsch R, et al. Efeitos da manobra de hiperinsuflação manual associada à pressão positiva expiratória final em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica. Rev Bras Ter Intensiva 2010;22(1);40-6.

Truong AD, Fan E, Brower RG, Needham DM. Bench-to-bedside review: mobilizing patients in the intensive careunit--from pathophysiology to clinical trials. Crit Care 2009;13(4):216.

França EET, Ferrari F, Fernandes P, Cavalcanti R, Duarte A, Martinez BP. Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras Ter Intensiva 2012;24(1);06-22.

Martinez BP, Bispo AO, Duarte ACM, Neto M. Declínio funcional em uma unidade de terapia intensiva (UTI). Rev Inspirar Movimento & Saúde 2013;5(1);1-5.

Malkoç M, Karadibak D, Yildirim Y. The effect of physiotherapy on ventilatory dependency and the length of stay in an intensive care unit. Int J Rehabil Res 2009;32(1):85-8.

Fréz RA. The Relationship between the functional independence measure and the international classification of functioning, disability, and health core set for stroke. Acta Fisiátr 2013;20(1):24-8.

Brasil. Organização Mundial da Saúde; Organização Pan-Americana de Saúde. CIF: Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. São Paulo: EDUSP; 2003.

Barberato SH. Association between inflammatory markers and left atrial enlargement in patients on hemodialysis. Arq Bras Cardiol 2013;100(2):141-6.

Oliveira GU, Oliveira CV, Assis CP, Araújo Filho AA, Cerqueira Neto ML, Silva WM Jr, et al. Determinants of distance walked during the six-minute walk test in patients undergoing cardiac surgery at hospital discharge. Cardiothorac Surg 2014;9(1):95.

Deschka H, Schreier R, El-Ayoubi L, Erler S, Alken A, Wimmer-Greinecker G. Survival, functional capacity, and quality of life after cardiac surgery followed by long-term intensive care stay. Thorac Cardiovasc Surg 2013;61(8):696-700.

Polly P, Miller RR, Clemmer TP. Culture of early mobility in mechanically ventilated patients. Crit Care Med 2009;37(10):429-35.

Radha K. Early mobilization of critically ill patients: reducing neuromuscular complications after intensive care. Contemporary Critical Care 2009;6(9):1-12.

Moura CD, Silva PFS, Siqueira FHT, Pinto RMF, Matias S, Maciel C. Influência da mobilização precoce na força muscular periférica e respiratória em pacientes críticos. Rev Bras Ter Intensiva 2012;24(2):173-8.

Jorge BAL,Lanzieri PG, Mendes APC, Reis JC, Lage JGB, Jorge AJL. Suplementação de vitamina D na insuficiência cardíaca com fração de ejeção normal: impacto na qualidade de vida. Estudo Fitness. Rev Bras Cardiol 2012;25(5):400-5.

Chaná PC, Albuquerque D. La clasificación Internacional del Funcionamiento, de la Discapacidad y de la Salud (CIF) y la práctica neurológica. Rev Chil Neuro-Psiquiatr 2006;44(2):89-97.

Published

2016-08-05