Modelos de percepção do tempo: um novo paradigma para o fisioterapeuta

Authors

  • Francisco Elezier Magalhães Universidade Federal do Piauí­ (UFPI)
  • Jéssica Alves Ribeiro Universidade Federal do Piauí­ (UFPI)
  • Kaline de Melo Rocha Universidade Federal do Piauí­ (UFPI)
  • Victor Hugo Bastos UFPI
  • Marco Orsini UNISUAM
  • Francisco Victor Costa Marinho UFPI
  • Antonio Thomaz de Oliveira UFPI
  • Fernando Lopes e Silva Júnior UFPI
  • Silmar Teixeira UFPI

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v17i2.204

Abstract

A percepção do tempo é subjetiva e relativa, além de modulada por aspectos neurofuncionais como a emoção, memória e atenção, e está alterada em algumas patologias neuropsiquiátricas. Entretanto, ainda existe muita discussão sobre quais modelos de percepção do tempo são mais aceitáveis e como estão envolvidos nas doenças neurológicas. Desse modo, o conhecimento do fisioterapeuta sobre a percepção do tempo e seus modelos é um fator que pode direcionar ao tratamento do paciente, pois há uma ativação de áreas corticais na percepção do tempo que também são envolvidas na motricidade. Um modelo geral de processamento de informação temporal deve comportar um oscilador, acumulador e comparador dos dados obtidos com a memória. No entanto, as bases neurofisiológicas dos mecanismos de percepção do tempo ainda não são totalmente determinadas, existindo modelos que apontam a existência de um mecanismo neural único ou a de vários dispositivos especializados em diferentes escalas. Embora as mudanças na percepção do tempo não caracterizem uma doença, diversos comprometimentos neurológicos podem acometer a percepção temporal. Apesar dos esforços não se pode concluir sobre quais áreas desempenham a função temporizadora, apenas inferir por meio de experimentos realizados em animais e humanos.

Palavras-chave: percepção do tempo, doença de Parkinson, neuroanatomia, neurofisiologia.

Author Biographies

Francisco Elezier Magalhães, Universidade Federal do Piauí­ (UFPI)

Laboratório de Mapeamento e Plasticidade Cerebral, Universidade Federal do Piauí­ (UFPI)

Jéssica Alves Ribeiro, Universidade Federal do Piauí­ (UFPI)

Laboratório de Mapeamento e Plasticidade Cerebral, Universidade Federal do Piauí­ (UFPI)

Kaline de Melo Rocha, Universidade Federal do Piauí­ (UFPI)

Laboratório de Mapeamento e Plasticidade Cerebral, Universidade Federal do Piauí­ (UFPI)

Victor Hugo Bastos, UFPI

Laboratório de Mapeamento Cerebral e Funcionalidade (UFPI), Programa de Mestrado em Ciências Biomédicas (UFPI)

Marco Orsini, UNISUAM

Programa de Mestrado em Ciências da Reabilitação (UNISUAM/RJ)

Francisco Victor Costa Marinho, UFPI

Laboratório de Mapeamento e Plasticidade Cerebral (UFPI), Laboratório de Genética e Biologia Molecular (UFPI)

Antonio Thomaz de Oliveira, UFPI

Laboratório de Mapeamento e Plasticidade Cerebral (UFPI), Laboratório de Genética e Biologia Molecular (UFPI)

Fernando Lopes e Silva Júnior, UFPI

Escola de Medicina (UFPI)

Silmar Teixeira, UFPI

Laboratório de Mapeamento e Plasticidade Cerebral (UFPI), Programa de Mestrado em Ciências Biomédicas (UFPI), Programa de Mestrado em Biotecnologia (UFPI)

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Published

2016-08-05