Perfil das idosas participantes de um grupo de convivência
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v20i1.2155Abstract
Objetivo: Descrever o perfil dos idosos inseridos em um centro de convivência. Métodos: Estudo quantitativo de abordagem descritiva. A amostra foi composta por 51 idosas participantes de um programa de extensão universitária de uma universidade pública do sul do Brasil, com média de 67,8 (±5,2) anos. Foi utilizada uma ficha diagnóstica. As variáveis estudadas nessa pesquisa foram analisadas descritivamente por meio de medidas de tendência central e frequência simples e porcentagem. Resultados: Destaca-se nas idosas o estado civil de viúvas (43,1%), vivendo com os familiares (43,1%), com a escolaridade de 5 a 8 anos de estudos (43,1%), da religião católica (78,4%), aposentadas (33,3%) e com a renda familiar entre 1 e 2 salários mínimos (43,1%). As idosas praticam atividade física em média há 10 (± 9,24) anos, 2 (duas) vezes na semana. Conclusão: As idosas que participam deste grupo de convivência são jovens, católicas, viúvas e aposentadas. Os grupos de convivência de idosos podem ser importantes veículos de educação em saúde para idosos, a fim de instrumentalizá-los para o autocuidado, promover sua saúde e prevenir doenças e agravos.
Palavras-chave: mulheres, idoso, centros comunitários para idosos, perfil de saúde.
References
Almeida AS, Marcelino PC, Vieira PS. Empoderamento no processo de envelhecimento humano: algumas reflexões e contribuições sobre saúde e qualidade de vida. Buenos Aires (Argentina). Revista Digital EFDeportes 2012; 17-167.
Araújo JD. Polarização epidemiológica no Brasil. Epidemiologia Serviço Saúde 2012;21(4):533-8. https://doi.org/10.5123/s1679-49742012000400002
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃstica. SÃntese de Indicadores Sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira. Rio de Janeiro: IBGE; 2010.
Andrade NA, Nascimento MMP, Oliveira MMD, Queiroga RM, Fonseca FLA, Adami F, et al. Percepção de idosos sobre grupo de convivência: estudo na cidade de Cajazeiras-PB. Rev Bras Geriatr Gerontol 2014;17(1):39-48. https://doi.org/10.1590/s1809-98232014000100005
Menezes JNR, Costa FJS, Lima AKR, Souza CGD, Oliveira LG, Santos RC. Atividades fisioterapêuticas em grupos para idosos institucionalizados: a percepção do idoso. Fisisenectus 2017;5(2):47-53. https://doi.org/10.22298/rfs.2017.v5.n2.4124
Machado WD, Gomes DF, Freitas CASL, Brito MCC, Moreira ACA. Elderly with not transmitted chronic diseases: a group association study. Facema 2017;3(2):444-51.
Santos GM, Souza PVL, Barros NVA. Perfil epidemiológico dos idosos diabéticos cadastrados no programa hiperdia no estado do PiauÃ, Brasil. RAS 2018;16(56):48-53.
Virtuoso JF; Mazo GZ; Menezes EC. Urinary incontinence and perineal muscle function in physically active and sedentary elderly women. Rev Bras Fisioter 2011;15(4):310-7.
UFSM. Universidade Federal de Santa Maria NIEATI, Núcleo Integrado de Estudos e Apoio a Terceira Idade da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). [citado 2018 Fev 25]. DisponÃvel em: http://coral.ufsm.br/nieati/.
Bertolucci PH, Brucki SM, Campacci SR, Juliano Y. The Mini-Mental State Examination in a general population: impact of educational status. Arq Neuropsiquiatr 1994;52(1):1-7.
Katz S, Ford A, MOskowitz RW, Jackson BA, Jaffe MW. Studies of illness in the aged. The index of ADL: a standardized measure of biological and psychosocial function. JAMA 1963;12:914-9.
LAGER. Laboratório de Gerontologia da Universidade do Estado de Santa Catarina, Instrumentos de avaliação utilizados no LAGER. [citado 2018 Jan 20]. DisponÃvel em: http://www.cefid.udesc.br/?id=1173.
Silva HO, Maynna JÃ, Carvalho AD, Lima FEL, Rodrigues LV. Perfil epidemiológico de idosos frequentadores de grupos de convivência no municÃpio de Iguatu, Ceará. Rev Bras Geriatr Gerontol 2011;14(1):123-33. https://doi.org/10.1590/s1809-98232011000100013
Hott AM, Pires VATN. Perfil dos idosos inseridos em um centro de convivência. Rev Enf Int 2011;4(1):765-78.
Borges PLC; Bretas RP; Azevedo SF; Barbosa JMM. Perfil dos idosos frequentadores de grupos de convivência em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Cad Saúde Pública 2008;24(12):2798-2808. https://doi.org/10.1590/s0102-311x2008001200008
Mazo GZ, Sandreschi PF, Virtuoso JF, Krug RR, Streit IA, Nepomuceno ASN, et al. Grupo de estudos da terceira idade - geti: uma proposta de integração entre extensão, ensino e pesquisa voltados à pessoa idosa. Revista Conexão UEPG 2013;9(1):94-105.
Menezes TN, Lopes FJM, Marucci MFN. Estudo domiciliar da população idosa de Fortaleza/CE: aspectos metodológicos e caracterÃsticas sócio-demográficas. Rev Bras Epidemiol 2007;10(2):168-77.https://doi.org/10.1590/s1415-790x2007000200005
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃstica. Resultados do Censo 2012. (On-line). [citado 2018 Jan 20]. DisponÃvel em: http://www.censo2010.ibge.gov.br/resultados_do_censo2012.php/.
Araujo LSA, Moreira ACA, Freitas CASL, Silva MAM, Val DR. Idosos e grupos de convivência: motivos para a não adesão. Sanare 2017;16(01):58-67.
Almeida P, Mendonça MA, Marinho MS, Santos LS, Andrade SMB, Reis LA. Funcionalidade e fatores associados em idosos participantes de grupo de convivência. Rev Sobama 2017;18(1):53-64.
Vieira AA, Caldas TMS, Pio SE, Kanso S. A feminização da velhice: em foco as caracterÃsticas socioeconômicas, pessoais e familiares das idosas e o risco social. Textos & Contextos (Porto Alegre) 2015;14(1):115-31. https://doi.org/10.15448/1677-9509.2015.1.19830
Carvalho CF, Bezerra A, Castro JR, Nascimento AC, Pereira BMM, Silva CC, et al. Sexualidade e qualidade de vida dos idosos da rede crescer - conviver de Uberlândia – MG. Rev Erac 2016;6(1):1-15.
Turatti BO. Implicações da viuvez na saúde: uma abordagem fenomenológica em Merleau-Ponty. Saúde Transform 2012;3(1):32-8.
Perseguino MG, Horta ALM, Ribeiro CA. A famÃlia frente a realidade do idoso de morar sozinho. Rev Bras Enferm 2017;70(2):251:7. http://doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0398
Freire GV. et al. Perfil de idosos que frequentam um centro de convivência da terceira idade. Revista Interd Piauà 2015;8(2):11-9.
Mazo G, Streit I, Menezes E, Fortunato A, Capeletto E, Faleiro D et al. A extensão universitária na produção de conhecimento do grupo de pesquisa em atividade fÃsica, saúde e envelhecimento: o exemplo do grupo de estudos da terceira idade. Cidadania em Ação: Revista de Extensão e Cultura 2017;1(1):54-61.
Luz EP, Dallepiane LB, Kirchner RM, Silva LAA, Silva FP, Kohler J, et al. Perfil sociodemográfico e de hábitos de vida da população idosa de um municÃpio da região norte do Rio Grande do Sul, Brasil. Rev Bras Geriatr Gerontol 2014;17(2):303-14. https://doi.org/10.1590/s1809-98232014000200008
Martins EC. Animação sociocultural gerontológica com idosos frequentadores de centros de dia na região interior de Portugal. Rev Serv Soc Londrina 2017;20(1):97-118. https://doi.org/10.5433/1679-4842.2017v20n1p97
Santos AMM, Junior JSV. Fatores associados à baixa qualidade de vida em mulheres idosas residentes no municÃpio de Jequié/BA. Arquivos de Ciências do Esporte 2015;3(1):11-15.
Ribeiro CS, Ferraz RRN, Rached CDA, Coutinho VF, Rodrigues FSM. Avaliação do estado nutricional e prevalência de doenças crônicas não transmissÃveis em um grupo de terceira idade de um centro comunitário de Salvador/BA. Rev UNILUS 2018;15(38):89-96.
Reis LA, Menezes TMO. Religiosidade e espiritualidade nas estratégias de resiliência do idoso longevo no cotidiano. Rev Bras Enferm 2017;70(4):794-9. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0630
Benedetti TRB, Mazo GZ, Borges LJ. Condições de saúde e nÃvel de atividade fÃsica em idosos participantes e não participantes de grupos de convivência de Florianópolis. Ciênc Saúde Coletiva 2012;17(8):2087-93. https://doi.org/10.1590/s1413-81232012000800019
Rocha JP, Oliveira GG, Neris JCD, Bós AMG, Bós AJG. Impacto clÃnico, socioeconômico e da autopercepção de saúde na funcionalidade de idosos. Geriatr Gerontol Aging (Impr.) 2017;11(3):124-32. https://doi.org/10.5327/z2447-211520171700051
Manso MEG, Galera PB. Perfil de um grupo de idosos participantes de um programa de prevenção de doenças crônicas. Estud Interdiscipl Envelhec 2015;20(1):57-71.
Brasil. Ministério da Saúde. Ações buscam garantir a qualidade de vida do idoso. 2004. [citado 2018 Jul 8]. DisponÃvel em: http://portalweb02.saude.gov.br/saude/visualizar_texto.efm?idtx=18050.
Virtuoso JF, Menezes EC, Mazo GZ. Fatores de risco para incontinência urinária em mulheres idosas praticantes de exercÃcios fÃsicos. Rev Bras Ginecol Obstet 2015;37( 2 ):82-6. https://doi.org/10.1590/so100-720320140005040
Basak T, Kok G, Guvenc G. Prevalence, risk factors and quality of life in Turkish women with urinary incontinence: a synthesis of the literature. Int Nurs Rev 2013;60(4):448-60.
BenÃcio CDAV, Luz MHBA, Lopes MHBM, Carvalho NAR. Incontinência urinária: prevalência e fatores de risco em mulheres em uma Unidade Básica de Saúde. Estima 2016;14(4):161-8.
Jardim VCFS. Perfil epidemiológico e grau de autonomia de mulheres idosas participantes de grupos de convivência, no municÃpio de Olinda – PE [Dissertação]. Recife: Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz; 2007.
Costa LDSV, Sousa NM, Alves AG, Brito FAV, Araújo RF, Nogueira MS. Análise comparativa da qualidade de vida, equilÃbrio e força muscular em idosos praticantes de exercÃcio fÃsico e sedentários. Revista Eletrônica Faculdade Montes Belos 2016;8(3):161-79.
Freitas V, Melo CC, Leopoldino A, Boletini T, Noce F. Influência do nÃvel de atividade fÃsica e da mobilidade sobre o estresse emocional em idosos comunitários. Revista de PsicologÃa del Deporte 2017;27(1):75-81.
Published
Issue
Section
License
Authors are authorized for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (eg, publishing in an institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.