Perfil de pacientes com acidente vascular cerebral atendidos por um programa de extensão universitário na atenção básica
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v19i4.2528Abstract
O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil dos pacientes neurológicos com diagnóstico de Acidente Vascular Cerebral (AVC) que foram atendidos pela Atenção Básica de um município da fronteira oeste do Rio Grande do Sul. Participaram 44 pacientes com diagnóstico de AVC. As variáveis avaliadas foram: indicadores sociodemográficos; tipo de mobilidade; número de quedas; prática de atividades físicas e vínculo com a atenção básica. Os resultados apontam para prevalência de AVC na população idosa que em sua maioria apresentava elevado índice de quedas e dificuldade de mobilidade. Estes resultados ficam mais evidentes quando apontam para necessidade de um profissional fisioterapeuta vinculado junto í atenção básica e í Estratégia de Saúde da Família (ESF) como demonstrado neste estudo através de questionário. O presente estudo denotou que os distúrbios neurológicos assolam a população conforme o aumento da expectativa de vida, e contar com a atenção primária é fundamental, pois esta prevê a resolutividade das necessidades de saúde e apostando na sua melhor estratégia já elaborada, Estratégia de Saúde da Família, pode-se evoluir no sentido de reafirmar e incorporar os preceitos básicos do SUS.
Palavras-chave: perfil de saúde, atenção básica, acidente vascular encefálico.
References
Lewis SR. Patogênese. Classificação e epidemiologia das doenças vascula¬res cerebrais. In: Rowaland LP, Merrit, eds. Tratado de Neurologia. 10ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2002. p.184-95.
Giles MF, Rothwell PM. Measuring the prevalence of stroke. Neuroepidemiology 2008;30:205-6.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Diretrizes de atenção à reabilitação da pessoa com acidente vascular cerebral / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. BrasÃlia: Ministério da Saúde; 2013.
Bonita R, Beaglehole R. Stroke prevention in poor countries: time for action. Stroke 2007;38:2871-2.
Rodgers H. Risk factors for first-ever stroke in older people in the North East of England: a population-based study. Stroke 2004;35:7-11.
Nitrini R, Bacheschi LA. A Neurologia que todo médico deve saber. São Paulo: Ateneu; 2003.
André C. Manual de AVC. 2ªed. Rio de Janeiro: Revinter; 2006.
Sartorius N. Rehabilitation and quality of life. Hospital and Community Psychiatry 1992;1180-81.
World Health Organization. Renewing the health for- all strategy: elaboration of a policy for equity, solidarity and health. Geneva: WHO; 1995.
Organización Mundial de La Salud. Trastornos neurológicos: desafÃos para la salud pública. USA: OMS; 2006.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria n. 2.488, de 21 de outubro de 2011. Aprova a PolÃtica Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da FamÃlia (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). BrasÃlia: Ministério da Saúde; 2011.
Ministério da Saúde. DATASUS. [citado 2014 Maio 10]. DisponÃvel em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?ibge/cnv/poprs.def
Rodrigues JE, Sá MS, Alouche SR. Perfil dos pacientes acometidos por AVE tratados na clÃnica escola de fisioterapia da UMESP. Revista Neurociência 2004;12(3):117-22.
Mazzola D, Polese JC, Schuster RC, de Oliveira SG. Perfil dos pacientes acometidos por acidente vascular encefálico assistidos na clÃnica de fisioterapia neurológica da universidade de Passo Fundo. Revista Brasileira em Promoção da Saúde 2007;20(1);22-7.
Pereira ABCN, Alvarenga H, Pereira Junior RS, Barbosa MTS. Prevalência de acidente vascular cerebral em idosos no MunicÃpio de Vassouras, Rio de Janeiro, Brasil, através do rastreamento de dados do Programa Saúde da FamÃlia. Cad Saúde Pública 2009;25(9):1929-36.
Sullivan SB, Schmitz , TJ. Fisioterapia - Avaliação e Tratamento. 5ª ed. São Paulo: Manole; 2010.
Scalzo PL, Souza ES, Moreira AGO, Vieira DAF. Qualidade de vida em pacientes com Acidente Vascular Cerebral: clÃnica de fisioterapia PUC Minas Betim. Rev Neurocienc 2010;18(2):139-44.
Menezes RL, Bachion MM. Estudo da presença de fatores de riscos intrÃnsecos para quedas, em idosos institucionalizados. Ciênc Saúde Coletiva 2008;13(4):1209-18.
Pinto EB, Nascimento C, Marinho C, Oliveira I, Monteiro M, Castro M et al. Risk factors associated with falls in adult patients after stroke living in the community: baseline data from a stroke cohort in Brazil. Top Stroke Rehabil 2014;21(3):220-7. doi: 10.1310/tsr2103-220.
Masud T, Morris RR. Epidemiology of falls. Age Ageing 2001;30(4):3-7.
Pereira SEM, Buksman S, Perracini M, Py L, Barreto KML, Leite VMM. Quedas em idosos. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia; 2001.
Ribeiro AP, de Souza ER, Atie S, de Souza AC, Schilithz AO. A influência das quedas na qualidade de vida de idosos. Ciênc Saúde Coletiva 2008;13(4);1265-73.
Ribeiro KSQS, Neves RF, Brito GEG, Souza K de M, Lucena EM de F, Batista HFL. Acesso à reabilitação no pós-AVC na cidade de João Pessoa, ParaÃba. Rev Baiana Saúde Pública 2012;36(3):699-712.
Mendes LM, Gadelha IDS, Brito EGG, Moraes RM, Silva KSQ. Acesso de sujeitos pós-acidente vascular cerebral aos serviços de fisioterapia. Journal of Nursing UFPE 2016;10(2):387-94.
Ragasson CAP, Almeida DCS, Comparin K, Mischiati MF, Gomes JT. Atribuições do fisioterapeuta no programa de saúde da famÃlia: reflexões a partir da prática profissional. Experiência baseada na Residência em Saúde da FamÃlia (RSF) desenvolvida na UNIOESTE- campus Cascavel em parceria com o Ministério da Saúde [internet]. 2008; [citado 2014 Maio 23]. DisponÃvel em: http://www.unioeste.br/projetos/saudefamilia/atribuicoes_psf.rtf
Holdsworth LK, Webster VS. Direct access to physiotherapy in primary care: now? – and into the future? Physiotherapy 2004;(90):64-72.
Castro SS, Cipriano Junior G, Martinho A. Fisioterapia no programa de saúde da famÃlia: uma revisão e discussões sobre a inclusão. Fisioter Mov 2006;19(4):55-62.
Rezende M, Moreira MR, Filho AA, Tavares MFL. A equipe multiprofissional da ‘Saúde da FamÃlia’: uma reflexão sobre o papel do fisioterapeuta. Ciênc Saúde Coletiva 2009;14(1);1403-10.
Santos LAT, Teixeira RC. A atuação do fisioterapeuta na estratégia saúde da famÃlia segundo usuários. Cadernos de Educação Saúde Fisioterapia 2015;2(3):7-21.
Ministério da Saúde. SISHIPERDIA [citado 2014 Maio 10]. DisponÃvel em: http://hiperdia.datasus.gov.br/
Brasil, Secretaria de PolÃticas de Saúde, Departamento de Atenção Básica. Programa Saúde da FamÃlia – Informes Técnicos Institucionais. Rev Saúde Publica 2000;34(3): 361-9.
Brasil. Ministério da Saúde. Programa de Saúde da FamÃlia. BrasÃlia: MS; 2001, 36p.
Published
Issue
Section
License
Authors are authorized for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (eg, publishing in an institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.