Laserterapia versus técnica de compressão isquêmica: avaliação comparativa dos efeitos terapêuticos e funcionais da contratura do músculo trapézio

Authors

  • Andréa Costa dos Anjos Azevedo Centro Universitário Estácio do Ceará
  • Paulo Henrique Gomes Mesquita Centro Universitário Estácio do Ceará
  • Leonardo Lobo Saraiva Barros Centro Universitário Estácio do Ceará
  • Giselle Notini Arcanjo Centro Universitário Estácio do Ceará
  • Denilson Queiroz Cerdeira Centro Universitário Estácio do Ceará http://orcid.org/0000-0001-5846-6979

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v20i2.2665

Abstract

Introdução: A contratura muscular ocorre quando o músculo se contrai de maneira incorreta e não volta ao seu estado normal de relaxamento, em resposta a uma sobrecarga de esforço. Objetivos: Comparou-se a utilização de duas técnicas e os benefí­cios proporcionados ao tratamento dos pacientes acometidos com contratura do músculo trapézio superior. Métodos: Tratou-se de um estudo transversal, intervencionista, comparativo e quantitativo no perí­odo de agosto de 2015 a junho de 2016, com 49 acadêmicos, que foram divididos em dois grupos (G1/G2). Os dados foram obtidos através da ficha de avaliação cinético-funcional desenvolvida para o estudo, que foi aplicada antes e ao término do tratamento fisioterapêutico, Escala dos Sintomas de Dyrek e Escala Visual Analógica. Resultados: Dos 49 acadêmicos, 80% eram do sexo feminino, sendo 95% solteiras, todos naturais de Fortaleza, todos cursando o ensino superior, com média de idade de 23,33 anos. No G1 (Compressão isquêmica) antes da aplicação a maior predominância foi a de ní­vel de dor 7 e logo depois da aplicação o ní­vel de maior predominância foi de dor 2, conforme Escala Visual Analógica. No G2 (Laserterapia) o ní­vel de dor antes da aplicação foi de 7 e logo depois da aplicação, foi de dor 1 conforme Escala Visual Analógica. Conclusão: As técnicas de Laserterapia e a Compressão Isquêmica melhoraram o aporte sanguí­neo da área tratada, porém na laserterapia houve a diminuição do limiar de dor e restabelecimento da normalidade funcional local.

Palavras-chave: avaliação, pontos gatilhos, funcionalidade, Fisioterapia.

Author Biographies

Andréa Costa dos Anjos Azevedo, Centro Universitário Estácio do Ceará

Discente do Centro Universitário Estácio do Ceará

Paulo Henrique Gomes Mesquita, Centro Universitário Estácio do Ceará

Discente do Centro Universitário Estácio do Ceará

Leonardo Lobo Saraiva Barros, Centro Universitário Estácio do Ceará

Ft., M.Sc., Docente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Estácio do Ceará

Giselle Notini Arcanjo, Centro Universitário Estácio do Ceará

Ft., M.Sc., Docente do Curso de fisioterapia do Centro Universitário Estácio do Ceará

Denilson Queiroz Cerdeira, Centro Universitário Estácio do Ceará

Ft., D.Sc., Docente do Centro Univeristário Estácio do Ceará e da Faculdade Vale do Jaguaribe

References

Kelencz CT, Victor & Amorim C. Trapezius upper portion trigger points treatment purpose in positional release therapy with electromyographic analysis. N Am J Med Sci 2011;451-5. https://doi.org.//10.4297/najms.2011.3451.

Travel JG, Simons DG, Simons LS. Myofascial pain and dysfunction: the trigger point manual-upper half of body. Baltimore: Wiliams & Wilkins; 1999.

Simons D, Travell & Simons L. Dor e disfunção miofascial: manual dos pontos-gatilho. Porto Alegre: Artmed; 2005.

Travel JG, Simons DG. Myofascial pain and dysfunction: the trigger point manual. 2.ed. Philadelphia: Williams and Wilkins; 1999.

Simons DG. Understanding effective treatments of myofascial trigger points. J Bodyw Mov Ther 2002;6(2):81-8. https://doi.org/10.1054/jbmt.2002.0271

Kisner C, Colby L. A. Exercícios Terapêuticos: Fundamentos e Técnicas. 4 ed. São Paulo: Manole; 2005.

Kalamir A, Pollard H, Vitello AL, Bonello R. Manual therapy for temporomandibular disorders: a review of literature. J Bodyw Mov Ther 2007;11:84-90. https://doi.org/10.1016/j.jbmt.2006.07.003

Ottawa Panel. Ottawa Panel evidence based clinical practice guidelines for electrotherapy and thermotherapy interventions in the management of rheumatoid arthritis in adults. Phys Ther 2004;84(11):1016-43. https://doi.org.//10.1093/ptj/84.11.1016

Beckerman H, Bouter LM, Van DER, Heijden GJ, De Bie RA, Koes BW. Efficacy of physiotherapy for musculoskeletal disorders: what can we learn from research? Br J Gen Pract 1993;43(367):73-7.

Gür A. Physical therapy modalities in management of fibromyalgia. Curr Pharm Des 2006;12(1):29-35. https://doi.org/10.2174/138161206775193280

Assunção D, Stall KR, Castilho LV, Amorim MH, Palma M, Fonseca PB. Tratamento fisioterapêutico da acne por meio do laser. Fisioter Mov 2003;16(4):11-6.

Low J, Reed A. Eletroterapia explicada: princípios e prática. São Paulo: Manole; 2001.

Genovese WJ. Revisão laser. São Paulo: Pancast; 2000.

Carrasco TG, Mazzetto MO, Mazzetto R, Mestriner W. Low intensity laser therapy in temporomandibular disorder: a phase II double-blind study. Cranio 2008;26(4):274-81. https://doi.org/10.1179/crn.2008.037

Carvalho RLP, Arca EA, Rosa Junior GM, Simionato LH, Bortoluci CHF, Fiorelli A, et al. O efeito da laserterapia de baixa potência em aspectos histológicos em um modelo experimental de lesão muscular por estiramento controlado em rato. Rev Salusvita 2015;34(3):505-25.

Kato MT, Kogawa EM, Santos CN, Conti PCR. Tens and low-level laser therapy in the management of temporomandibular disorders. J Appl Oral Sci 2006;14(2):130-5. https://doi.org/10.1590/s1678-77572006000200012

Fikackova H, Dostalova L, Vosicka R, Peterova V, Navratil L, Lesak J. Arthralgia of the temporomandibular joint and low-level laser therapy. Photomed Laser Surg 2006;24(4):522-7. https://doi.org/10.1089/pho.2006.24.522

Maegawa Y, Itoh T, Hosokawa T, Yaegashi K, Nishi M. Effects of near-infrared low-level laser irradiation on microcirculation. Lasers in Medical Science 2000;27(5):427-37. https://doi.org/10.1002/1096-9101(2000)27:5<427::aid-lsm1004>3.0.co;2-a

Jensen MP, Turner JA, Romano JM, Fisher LD. Comparative reliability and validity of chronic pain intensity measures. Pain 1999;83(2):157-62. https://doi.org/10.1016/s0304-3959(99)00101-3

O’Sullivan SB, SChmitz TJ. Fisioterapia: avaliação e tratamento. 4 ed. São Paulo: Manole; 2004.

Agne J. Eletrotermofototerapia: teoria e prática. Porto Alegre: Orium; 2005.

Greve JMD, Oliveira RP, Tarrico MA, Barros TEP. Síndromes dolorosas miofasciais da região cervical: diagnóstico e tratamento. Rev Bras Ortop 1993;28(3):100-4.

Simunovic Z. Low level laser therapy with trigger points technique: a clinical study on 243 patients. J Clin Laser Med Surg 1996;14:163-7. https://doi.org/10.1089/clm.1996.14.163

Hales TR, Sauter SL, Peterson MR, Fine LJ, Putz-Anderson V, Schleifer LR, et al. Musculoskeletal disorders among visual display terminal users in a telecommunications company. Ergonomics 1994;37(10):1603-21. https://doi.org/10.1080/00140139408964940

Bianchini EMG, Paiva G, Andrade CRF. Movimentos mandibulares na fala: interferência das disfunções temporomandibulares segundo índices de dor. Pró-Fono 2007;19(1):7-18.

Mense S, Simons DG, Russell IJ. Dor muscular: natureza, diagnóstico e tratamento. São Paulo: Manole; 2008.

Hou CR, Tsai LC, Cheng KF, Chung KC, Hong CZ. Immediate effects of various physical therapeutic modalities on cervical myofasical pain and trigger point sensitivity. Arch Phys Med Rehabil 2002;83:1406-14.

Wang YH, Ding XL, Zhang Y, Chen J, Ge HY, Arendt-Nielsen L, et al. Ischemic compression block attenuates mechanical hyperalgesia evoked from latent miofascial trigger points. Exp Brain Rev 2010;202:265-70. https://doi.org/10.1007/s00221-009-2129-2

Achour AJ. Exercícios de alongamento: anatomia e fisiologia. 1a ed. São Paulo: Manole; 2002.

Published

2019-05-01