Caracterização de policiais militares que sofreram acidente vascular encefálico atendidos no Centro de Reabilitação da Policia Militar
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v15i1.305Abstract
Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma alteração neurológica com grande impacto dentre as doenças de maior incapacidade, não só no aspecto físico, mas também no aspecto social. Após a instalação da doença, o grau de dependência do indivíduo pode vir a causar um grande problema socioeconômico. Objetivo: Caracterizar os policiais militares (PM) que sofreram AVE, atendidos no setor neurológico do Centro de Reabilitação da Policia Militar do Estado de São Paulo (CRPMESP). Métodos: Foi realizada uma seleção de 85 prontuários, com diagnóstico médico de AVE, de PM atendidos no setor neurológico entre janeiro de 2007 e agosto de 2011 do Serviço de Arquivamento Médico e Estatística (SAME) do CRPMESP. Foram excluídos da seleção os prontuários que apresentavam dados incompletos nas fichas de avaliação, tanto médica quanto da fisioterapia. Conclusão: Este estudo demonstra que a população dos pacientes policiais militares atendidos no CRPMESP e com diagnóstico de AVE são indivíduos do gênero masculino, idosos, casados e crônicos em sua incapacidade. Os PM com diagnóstico de AVE necessitam de um elevado tempo de tratamento com a exigência de uma equipe multidisciplinar para assessorá-los. Apresentam fatores determinantes para a instalação do AVE, assim como doenças pregressas associadas e estilo de vida inadequado, sendo o sedentarismo, tabagismo e o etilismo fatores com maior presença entre os policiais nessas condições.
Palavras-chave: acidente vascular encefálico, Policia Militar, prevalência, prevenção.
References
Lianza S. Medicina da reabilitação. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan; 2007. p. 294.
Ovando AC, Michaelsen SM, Dias JA, Herber V. Treinamento de marcha, cardiorrespiratório e muscular após acidente vascular encefálico: estratégias, dosagens e desfechos. Fisioter Mov 2010;23(2):253-69.
Pereira ABCNG, Alvarenga H, Pereira Junior RS, Barbosa MTS. Prevalência de acidente vascular cerebral em idosos no MunicÃpio de Vassouras, Rio de Janeiro, Brasil, através do rastreamento de dados do Programa Saúde da FamÃlia. Cad. Saúde Pública 2009;25(9):1929-1936.
Soriano FF, Baraldi K. Functional assessment scales for patients after stroke. ConScientiae Saúde 2010;9(3):521-30.
Oliveira EN. Aptidão fÃsica de policiais militares em curso de aperfeiçoamento de sargento – CAS. [citado 2012 Dez 19]. DisponÃvel em URL: http://www.def.unir.br
Monteiro SCLP, Alves ELM, Moura MEB. Prevalência da hipertensão arterial sistêmica (HAS) e dos fatores de risco para doenças cardiovasculares (DCV) em policiais militares. Revista Interdisciplinar Novafapi 2011;4(3)25-30.
Rodriguez-Añez CR. Sistema de avaliação para a promoção e gestão do estilo de vida saudável e da aptidão fÃsica relacionada à saúde de policiais militares [Tese]. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina; 2003.
Ferreira OC. NÃveis de adiposidade em policiais militares da companhia independente da Guarda do MunicÃpio de Porto Velho-RO [TCC]. Trabalho de Rondonia: Universidade Federal de Rondônia ; 2009.
Morais LFR. Estresse e qualidade de vida no trabalho na Policia Militar do Estado de Minas Gerais. Revista Digital EFDesportes 2009;12(125).
Souza MF. Efeitos de um programa de treinamento metodizado em bases cientifico-organizacionais nos parâmetros das condições fÃsicas e habilidades motoras de policiais militares [Monografia]. Porto Velho : Universidade Federal de Rondônia; 2005.
Gonçalves LGO. Aptidão fÃsica relacionada à saúde de policiais militares do municÃpio de Porto Velho-RO [Dissertação]. BrasÃlia : Universidade de BrasÃlia; 2006.
Azevedo RL. Incidência de doenças osteomusculares relacionadas com a coluna vertebral em policiais militares do Estado de Rondônia [TCC]. Porto Velho : Universidade Federal de Rondônia ; 2006.
Alves GS, Venâncio SE. Perfil do estilo de vida de acadêmicos concluintes em Educação Fisica do centro universitário do Leste de Minas Gerais Unileste-MG. Movimentum Revista Digital de Educação Fisica; 2006(1).
Nahas MV. Atividade fÃsica, saúde e qualidade de vida. Londrina: Midiograf ; 2003.
Frutuoso H. Análise dos riscos coronarianos através do RCQ em policiais militares da cidade de Matipó-MG. Caratinga: Centro Universitário de Caratinga; 2008. 10p.
Centro de Reabilitação da Policia Militar. [citado 2011 Mai 25]. DisponÃvel em URL: http://www.intranet.polmil.sp.gov.br
Reis LA, Mascarenhas CHM, Marinho Filho LEN, Borges PS, Argolo SM, Torres GV. Prevalência e padrão de distribuição do acidente vascular encefálico em idosos submetidos a tratamento fisioterapeutico no municÃpio de Jequié, BA. Rev Bras Geriatr Gerontol 2008;11(3):369-78.
Greve JMD. Tratado de medicina de reabilitação. São Paulo: Roca;2007. p.1187-88.
Araújo APS, Silva PCF, Moreira RCPS, Bonilha SF. Prevalência dos fatores de risco em pacientes com acidente vascular encefálico atendidos no setor de neurologia da clÃnica de fisioterapia da UNIPAR, campus sede. Arq Ciênc Saúde Unipar 2008;12(1):35-42.
Rodrigues LS, Parente AM, Alencar G, Rocha EG. Paciente com acidente vascular encefálico e a rede de apoio familiar. Rev Bras Enferm 2009;62(2):271-7.
Becker AH, Dolken M. Fisioterapia em neurologia. São Paulo: Santos; 2008. p. 148.
Lisabeth LD, Diez AV, Escobar JD, Smith MA, Morgenstern LB. Neighborhood environment and risk of ischemic stroke: the brain attack surveillance in Corpus Christi (Basic) Project. Am J Epidemiol 2007;165:279-87.
Cavalcante TF, Rafaella PM, Thelma LA, Lopes MVO. Fatores demográficos e indicadores de risco de acidente vascular encefálico: comparação entre moradores do municÃpio de Fortaleza e o perfil nacional. Rev Latinoam Enferm 2010;18(4): 703-8.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Authors are authorized for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (eg, publishing in an institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.