Alterações fisiológicas da força muscular respiratória decorrente do envelhecimento sobre a funcionalidade de idosos

Authors

  • Patrí­cia LouisDall"'Agnol Bianchi Universidade de Cruz Alta

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v15i1.307

Abstract

Introdução: O envelhecimento é um fenômeno que afeta muitos sistemas diferentes de maneira individual. Entre os mais afetados estão o sistema musculoesquelético, cardiorrespiratório e neuroendócrino. Objetivo: Analisar as alterações fisiológicas da força muscular respiratória decorrentes do envelhecimento, na funcionalidade de idosos. Material e métodos: Foram selecionados três grupos distintos de idosos de acordo com a faixa etária (60 a 69; 70 a 79 e; 80 anos ou mais). Os indiví­duos participantes (73) do estudo foram avaliados quanto í  força muscular respiratória (PImáx e PEmáx) através de manovacuometria; fluxo máximo expiratório através do pico de fluxo; quanto í  funcionalidade usou-se os instrumentos de ní­vel de atividade fí­sica (IPAQ); ní­vel de independência do sujeito para a realização de dez atividades básicas de vida (Barthel) e condições de vida independente na comunidade (Lawton). Conclusão: Os dados obtidos permitem concluir que não há repercussão da força muscular respiratória e do pico de fluxo sobre a funcionalidade de idosos. Parece que o declí­nio das funções do sistema respiratório deve ser atribuí­do a outros fatores, tais como alterações fisiológicas, ou fatores ambientais, pois a força muscular e o pico de fluxo respiratório em idosos saudáveis não são influenciados pela idade.

Palavras-chave: envelhecimento, pulmão, funcionalidade.

Author Biography

Patrí­cia LouisDall"'Agnol Bianchi, Universidade de Cruz Alta

Ft., D.Sc.,  Docente da Universidade de Cruz Alta – UNICRUZ

References

Mendes MRSSB, Gusmão JL, Faro ACM, Leite RCB. A situação social do idoso no Brasil: uma breve consideração. Acta Paul Enferm 2005;18(4):422-6.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Censo de 2010: síntese estatística. Disponível em URL:http://www.censo2010.ibge.gov.br.

Gonçalves AK. Novo ritmo da terceira idade. Pesquisa Fapesp São Paulo 2001;(8).

Heikkinen R. O papel da atividade física no envelhecimento saudável. Traduzido por: Duarte MFSD, Nahas MV. 2a ed. Florianópolis: UFSC; 2005.

Mazo GZ, Lopes MA, Benedetti TB. Atividade física e o idoso: concepção gerontológica. Porto Alegre: Sulina; 2004.

Doherty TJ. Invited review: Aging and sarcopenia. J Appl Physiol 2003;95(4):1717-27.

Cress ME, Meyer M. Maximal voluntary and functional performance levels needed for independence in adults aged 65 to 97 years. Phys Ther 2003;83(1):37-48.

Silva TAA, Frisioli Junior A, Pinheiro MM, Szejnfeld VL. Sarcopenia associada ao envelhecimento: aspectos etiológicos e opções terapêuticas. Rev Bras Reumatol 2006;46(6):391-7.

Silva TAA, Frisioli Junior A, Pinheiro MM, Szejnfeld VL. Sarcopenia associada ao envelhecimento: aspectos etiológicos e opções terapêuticas. Rev Bras Reumatol 2006;46(6):391-7.

Moriguchi Y, Jeckel E. A.N. Biologia Geriátrica. Porto Alegre: EDIPUCRS; 2003.

Gallahue D, Ozmun J. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Phorte; 2001.

Geis PP. Atividade física e saúde na terceira idade: teoria e prática. 5a ed. Porto Alegre: Artmed; 2003.

Da Cruz IBM, Moriguchi EH. Projeto Veranópolis: reflexões sobre envelhecimento bem sucedido. Porto Alegre: Exclamação; 2002.

Kim J, Sapienza CM. Implications of expiratory muscle strength training for rehabilitation of the elderly: tutorial. JRRD 2005;42(2):211-24.

Gorzoni ML, Russo MR. Envelhecimento respiratório. In: Freitas EV, Py L, Neri AL, Cançado F, Xavier A, Gorzoni ML, Rocha SM. Tratado de Geriatria e Gerontologia. São Paulo: GEN; 2002.

Powers SK, Criswell D. Adaptive strategies of respiratory muscles in response to endurance exercise. Med Sci Sports Exerc 1996;28(9):1115-22.

Watsford ML, Murphy AJ, Pine MJ. The effects of ageing on respiratory muscle function and performance in older adults. J Sci Med Sport 2007;10(1):36-44.

Watsford M, Murphy A. The effects of respiratory-muscle training on exercise in older women. J Aging Phys Act 2008;16(3):245-60.

Matsudo SM. Envelhecimento, atividade física e saúde. Reva Min Educ Fís 2002;10(1):193-207.

Weineck J. Biologia do esporte. 7a ed. São Paulo: Manole; 2005.

Leite PF. Exercício, envelhecimento e promoção de saúde. Belo Horizonte: Health; 1996.

Datasus. Informações da saúde. [citado 2010 Nov 23]. Disponível em URL: http://www2.datasus.gov.br

Neder JA, Andreoni S, Lerario MC, Nery LE. Reference values for lung function tests. II. Maximal respiratory pressures and voluntary ventilation. Braz J Med Biol Res 1999;32(6):719-27.

Mahoney FI, Barthel D. Functional evaluation: the Barthel Index. Md State Med J 1965;14:56-61.

Lawton MP, Brody EM. Assessment of older people self-maintaining and instrumental activities of daily living. Gerontologist 1969;9(3):179-86.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Censo demográfico 2010: primeiros resultados. [citado 2011 Mai 15]. Disponível em URL: http://www.ibge.gov.br

Costa D, Perez AE, Havazi AAM, Oishi J. Avaliação da eficácia da reeducação funcional respiratória. 6º Simpósio Internacional de Fisioterapia Respiratória; 1992. Curitiba/PR; 1992. p.129.

Simões RP, Auad MA, Dionísio J, Mazzonetto M. Influência da idade e do sexo na força muscular respiratória. Fisioter Pesqui 2007;14(1):36-41.

Pereira CAC. Espirometria. Jornal de Pneumonia 2002;.28(3):1-82.

Dias RM, Chavvet PR, Siqueira HR, Rufino R. Testes de função respiratória: do laboratório a aplicação clínica com 100 exercícios. São Paulo: Atheneu; 2001.

Silva LCC, Rubin AS, Silva LMC. Avaliação funcional pulmonar. Rio de Janeiro: Revinter; 2000.

Sampaio RF. Aplicação da CIF na Prática Clínica do Fisioterapeuta. Rev Bras Fisioter 2005;9(2):65-130.

Published

2016-07-05