Ativação do centro de força e da musculatura respiratória de idosas com e sem incontinência urinária de esforço
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v16i4.4Abstract
O objetivo do estudo foi comparar a ativação do centro de força e da musculatura respiratória de idosas com e sem incontinência urinária de esforço (IUE). Trata-se de estudo observacional comparativo transversal, com análise quantitativa. Os dados foram coletados através da aplicação de questionário estruturado e de testes para avaliação de músculos respiratórios, transverso do abdome e multifido, realizados com idosas participantes do grupo de hidroginástica do CEFD/UFSM. Participaram 22 idosas, 8 sem perda urinária (continentes) e 14 com perda urinária aos esforços (incontinentes). Não houve diferença estatística entre os grupos quanto ao recrutamento do músculo transverso do abdome. A ativação do multifido nas continentes foi normal em 3 (37,5%) e boa em outras 3 (37,5%), enquanto foi normal em 10 (71,4%) das incontinentes. Na força muscular respiratória, as incontinentes apresentaram melhor desempenho que as continentes. Ficou evidenciado que a maioria das idosas realizou de forma satisfatória os testes de ativação do centro de força. A amostra foi pequena, salientando a necessidade de investigação com estudos prolongados e número maior de participantes.
Palavras-chave: pessoas idosas, incontinência urinária de esforço, Fisioterapia.
References
Haylen BT, Ridder D, Freeman RM, Swift SE, Berghmans B, Lee J, et al. An International Urogynecological Association (IUGA)/International Continence Society (ICS) joint report on the terminology for female pelvic floor dysfunction. Neurourol Urodyn 2010; 29(1):4-20.
CID10. Classificação Internacional de Doenças. 2012. [citado 2012 Out 12]. DisponÃvel em URL: http://trigramas.bireme.br
Abrams P, Cardozo L, Fall M, Griffiths D, Rosier P, Ulmsten U, et al. The standardization of terminology of lower urinary tract function: report from the standardization sub-committee of the international continence society. Neurourol Urodyn 2002; 21(2):167-78.
Moreira ECH, Bruneto AF, Castanho MMJ, Nakagawa TH, Yamaguti WPS. Estudo da ação sinérgica dos músculos respiratórios e do assoalho pélvico. Rev Bras Fisioter 2002; 6 (2):71-6.
Pires DC, Sá CKC. Pilates: notas sobre aspectos históricos, princÃpios, técnicas e aplicações. Revista Digital EFDesportes 2005;10(9).
O’Sullivan P. Lumbar segmental ‘instability’: clinical presentation and specific stabilising exercise management. Man Ther 2000;5(1):2-12.
De Lancey JO. Anterior pelvic floor anatomy in female. In: The pelvic floor: Its function and disorders. 2a ed. New York: Harcourt and Elsevier; 2002. p.13-28.
Contreras OO. Stress urinary in gynecological practice. Int J Gynecol Obstet 2004;86:6-16.
Bo K, Stein R. Needle EMG registration of striated urethral wall and pelvic floor muscle activity patterns during cough, valsalva, abdominal, hip adductor, and gluteal muscle contractions in nulliparous healthy females. Neurourol Urodyn 1994;13(1):35-41.
Stephenson RG, O’Connor LJ. Fisioterapia aplicada à ginecologia e obstetrÃcia. 2ª ed. São Paulo: Manole; 2004.
Moreno AL. Fisioterapia em uroginecologia. São Paulo: Manole; 2004.
Rocha JMS. Ganho de força muscular respiratória com uso de inspirômetro incentivador. Revista Digital Vida & Saúde, 2002. [citado 2009 Nov 20]. DisponÃvel em: URL: http://www.revistadigitalvidaesaude.hpg.com.br/artv1n2_09.pdf
Pareira VF, França DC, Zampa CC, Fonseca MM, Tomich GM, Britto RR. Pressões respiratórias máximas: Valores encontrados e preditos em indivÃduos saudáveis. Rev Bras Fisioter 2007;11(5):361-8.
Neder JA, Andreoni S, Lerario MC, Nery LE. Reference values for lung function tests. II. Maximal respiratory pressures and voluntary ventilation. Braz J Med Bio Res 1999;32(6):719-27.
Azeredo CAC. Fisioterapia respiratória no hospital geral. São Paulo: Manole; 2000.
Kisner C, Colby LA. ExercÃcios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 4ª ed. São Paulo: Manole; 2005.
Dutton M. Fisioterapia ortopédica. Porto Alegre: Artmed; 2006.
R Core Team. R: A language and environment for statistical computing. Viena: R Foundation for Statistical Computing; 2012.
Fozzatti MCM, Palma P, Herrmann V, Dambros M. Impacto da reeducação postural global no tratamento da incontinência urinária de esforço feminina. Rev Assoc Med Bras 2008;54(1):17-22.
Berlezi EV, Dal Bem A, Antonello C, Leite MT, Bertolo EM. Incontinência urinária em mulheres no perÃodo pós-menopausa: um problema de saúde pública. Rev Bras Geriatr Gerontol 2009; 12(2):159-73.
Hartmann K, Viswanathan M, Palmieri R, Gartlehner G, Thorp JJR, Lorh KN. Outcomes of routine episiotomy: a systematic review. JAMA 2005; 293:2141-8.
Hannah ME, Whyte H, Hannah WJ, Hewson S, Amankwah K, Cheng M, et al. Maternal outcomes at 2 years after planned cesarean section versus planned vaginal birth for breech presentation at term: The international randomized term breech trial. A J Obstet Gynecol 2004;19: 917-27.
Rortveit G, Daltveit AK, Hannestad YS, Hunskaar S. Vaginal delivery parameters and urinary incontinence: The Norwegian EPICONT study. A J Obstet Gynecol 2003;189: 1268-74.
Hvidman L, Foldspang A, Mommsen S, Nielsen JB. Correlates of urinary incontinence in pregnancy. Int Urogynecol J 2002;13:278-83.
Gouveia KMC, Gouveia EC. O músculo transverso abdominal e sua função de estabilização da coluna lombar. Fisioter Mov 2008;21(3):45-50.
Cynn HS, Seop J, Kwon OY, Yi CH. Effects of lumbar stabilization using a pressure biofeedback unit on muscle activity and lateral pelvic tilt during hip abduction in sidelying. Arch Phys Med Rehabil 2006;87:1454-8.
Junginger B, Baessler K, Sapsford R, Hodges PW. Effect of abdominal and pelvic floor tasks on muscle activity, abdominal pressure and bladder neck. Int Urogynecol J 2010;21(1):69-77.
Madill SJ, Harvey MA, Mclean L. Women with SUI demonstrate motor control differences during voluntary pelvic floor muscle contractions. Int Urogynecol J 2009;20(4):447-59.
Botelho S, Riccetto C, Herrmann V, Pereira LC, Amorim C, Palma P. Impact of delivery mode on electromyographic activity of pelvic floor: comparative prospective study. Neurourol Urodyn 2010;29(7):1258-61.
Moreira ECH, Arruda PB. Força muscular do assoalho pélvico entre mulheres continentes jovens e climatéricas. Semina: Ciências Biológicas da Saúde 2010;31(1):53-61.
Gudmundsson FF, Viste A, Gislason H, Svanes K. Comparison of different methods for measuring intra-abdominal pressure. Intensive Care Med 2002;28(4):509-14.
Kisner C, Colby LA. ExercÃcios Terapêuticos: fundamentos e técnicas. 3ª ed. São Paulo: Manole; 2002.
Fonsêca AMC, Gomes AC, Bezerra NMB, Guerra OR, Fregonesi AF, Maciel ACC. Influência do método Pilates na força muscular respiratória de idosas. Fisioter Bras 2012;13(5):330-5.
Gonçalves MP, Tomaz CAB, Cassiminho ALF, Dutra MF. Avaliação da força muscular inspiratória e expiratória em idosas praticantes de atividade fÃsica e sedentárias. Rev Bras Ciênc Mov 2006;14(1):37-44.
Hodges PW, Butler JE, Mckenzie DK, Gandevia SC. Contraction of the human diaphragm during rapid postural adjustments. J Physiol 1997;505(2):539-48.
Yi LC, Jardim JR, Inoue DP, Pignatari SNS. Relação entre a excursão do músculo diafragma e as curvaturas da coluna vertebral em crianças respiradoras bucais. J Pediatr 2008;84(2):171-7.
Benatti AT. EquilÃbrio tóraco-abdominal: ação integrada à respiração e à postura. Arq Ciênc Saúde Unipar 2001;5(1):87-92.
Kolyniak IEGG, Cavalcanti SMB, Aoki MS. Avaliação isocinética da musculatura envolvida na flexão e extensão do tronco: efeito do método Pilates. Rev Bras Med Esporte 2004;10(6):487-90.
Akuthota V, Nadler SF. Core Strengthening. Arch Phys Med Rehabil 2004;85(85):86-92.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Authors are authorized for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (eg, publishing in an institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.