Terapia manual na qualidade de vida e no sintoma do zumbido

Authors

  • Thatiane Aline Cunha UNIP
  • Bruna Mastroldi dos Santos UNIP
  • Ivan Luiz Pavanelli EBRAFIM
  • Paulo Roberto Rocha Júnior FAMEMA

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v21i2.4032

Abstract

Este estudo teve por objetivo analisar o efeito de um protocolo de terapia manual no sintoma e na qualidade de vida de indiví­duos com zumbido inespecí­fico. Durante a avaliação os indiví­duos foram submetidos ao Tinnitus Handicap Inventory (THI), para identificar a quantificação do impacto do zumbido na qualidade de vida, e a Escala Visual Analógica (EVA) para identificar a intensidade do zumbido. Desenvolveu-se um protocolo de terapia manual baseado na mobilização dos músculos esternocleidoocciptomastoideos e masseteres, movimento circunferencial dos ossos temporais e técnica do "puxão de orelha". A amostra foi constituí­da por 11 pacientes, sendo 63,6% feminino e 36,3%. A idade média dos participantes foi 71,6 anos. Verificou-se uma melhora significativa (p = 0,0002) para o THI e para o sintoma de zumbido (p = 0,0001). Conclui-se que a terapia manual promoveu a melhora do sintoma de zumbido e da qualidade de vida dos participantes do estudo.

Palavra-chave: zumbido, manipulações musculoesqueléticas, fisioterapia, qualidade de vida.

Author Biographies

Thatiane Aline Cunha, UNIP

Universidade Paulista de Assis/SP

Bruna Mastroldi dos Santos, UNIP

Universidade Paulista de Assis/SP

Ivan Luiz Pavanelli, EBRAFIM

Escola Brasileira de Fisioterapia Manipulativa (EBRAFIM)

Paulo Roberto Rocha Júnior, FAMEMA

Faculdade de Medicina de Marí­lia/SP

References

Domingues J, Mendonça F, Almeida J, Pereira S, Sousa MT. Anatomia cirúrgica do osso temporal. Ed. Círculo Médico; Bial, 2011.

Upledger JE. Terapia craniossacral. São Paulo: Roca; 2011.

Morais AA, Gil D. Zumbido em indivíduos sem perda auditiva e sua relação com a disfunção temporomandibular. Braz J Otorhinolaryngol 2012;78(2):59-65. https://doi.org/10.1590/S1808-86942012000200010

Barreto DC, Barbosa ARC, Frizzo ACF. Relação entre disfunção temporomandibular e alterações auditivas. Rev CEFAC 2010;12(6):1067-76. https://doi.org/10.1590/S1516-18462010005000096

Rosa MRD, Almeida AAF, Pimenta F, Silva CG, Lima MAR, Diniz MFFM. Zumbido e ansiedade: uma revisão da literatura. Rev CEFAC 2012;14(4):742-54. https://doi.org/10.1590/S1516-18462012005000009

Teixeira CS, Pereira EF, Rossi AG, Daronco LSE. Reabilitação vestibular: tendências e indicações. RBCEH 2010;7(2):280-8. https://doi.org/10.5335/rbceh.2012.366

Melo JJ, Meneses CL, Marchiori LLM. Prevalência de zumbido, em idosos com e sem história de exposição ao ruído ocupacional. Int Arch Otorhinolaryngol 2012;16(2):222-5. https://doi.org/10.7162/S1809-97772012000200011

Ogido R, Costa EA, Machado HC. Prevalências de sintomas auditivos e vestibulares em trabalhadores exposto a ruído ocupacional. Rev Saúde Pública 2009;43(2):377-80. https://doi.org/10.1590/S0034-89102009000200021

Liem T. Cranial osteopathy principles and practice. Churchill Livingstone; 2004.

Person OC, Feres MCLC, Barcelos CEM, Mendonça RR, Marone MR, Rapaport BP. Zumbido: aspectos etiológicos, fisiopatológicos e descrição de um protocolo de investigação. Arq Med ABC 2005;30(2):111-8. https://www.portalnepas.org.br/amabc/article/view/294

Dias A, Cordeiro R, Corrente JE. Incômodo causado pelo zumbido medido pelo Questionário de Gravidade do Zumbido. Rev Saúde Pública, 2006;40(4):706-11. https://doi.org/10.1590/S0034-89102006000500022

Schmidt LP, Teixeira VN, DallIgna C, Dallagnol, ID, Smith MM. Adaptação para língua portuguesa do questionário Tinnitus Handicap Inventory: validade e reprodutibilidade. Rev Bras Otorrinolaringol 2006;72(6):808-10. https://doi.org/10.1590/S0034-72992006000600012

Ferreira PEA, Cunha F, Onishi ET, Barreiro FCAB, Ganança FF. Tinnitus handicap inventory: adaptação cultural para o português brasileiro. Pró-Fono R Atual Cient 2005;17(3):303-10. https://doi.org/10.1590/S0104-56872005000300004

Figueiredo RR, Azevedo AA, Oliveira PM. Análise da correlação entre a escala visual-análoga e o Tinnitus Handicap Inventory na avaliação de pacientes com zumbido. Rev Bras Otorrinolaringol 2009;75(1):76-79. https://doi.org/10.1016/S1808-8694(15)30835-1

Webster G, Ikino CMY, Salles BW, Lino AR, Manoel EM, Filho WC. Avaliação do efeito do tratamento de distúrbios temporomandibulares sobre o zumbido. Arq Int Otorrinolaringol 2011;15(3):327-32. https://doi.org/10.1590/S1809-48722011000300010

Oliveira FM, Nitch GS, Mory RM, Pedroni CR. Avaliação postural em sujeitos com disfunção temporomandibular submetidos a tratamento de terapia manual. Revista Inspirar 2012;4(21):1-6. http://hdl.handle.net/11449/114887

Rocha CB, Sanchez TG. Eficácia da desativação dos pontos-gatilho miofasciais para o controle do zumbido. Braz J Otorhinolaryngol 2012;78(6):21-6. https://doi.org/10.5935/1808-8694.20120028

Fernandes WVB, Michelotto AB, Kimura S. Comparação entre técnicas osteopáticas e fisioterapia convencional para o tratamento das desordens temporomandibulares. Revista Inspirar 2009;1:29-33. https://www.inspirar.com.br/revista/titulo-exemplo-suplemento-revista-edicao-3/#more-3341

Souza MZ. Reflexões sobre a osteopatia craniana e a terapia craniossacral. Rev Bras Osteopat Ter Man 2012;3(2):6-7. http://www.upledgerbrasil.com/artigos/ARTIGO%20DE%20OPINIAO%20%20Marcial%20Z.Souza.pdf

Published

2020-04-17

Issue

Section

Original articles