Perfil de qualidade de vida em praticantes de Pilates

Authors

  • Charles Ricardo Lopes Faculdade Adventista de Hortolândia

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v14i5.420

Abstract

O método Pilates tem proporcionado inúmeros benefí­cios para seus praticantes melhorando a capacidade para a realização das atividades da vida diária. O objetivo deste estudo foi demonstrar o perfil de qualidade de vida de indiví­duos praticantes do método Pilates de três estúdios de São Paulo/SP. A população correspondeu a 26 indiví­duos, de ambos os gêneros, praticantes do método Pilates que foram selecionados por atenderem aos seguintes critérios de inclusão: participar regularmente das aulas, praticar Pilates há mais de seis meses e assinar o termo de consentimento. Destes 26 participantes, 23,07% são do sexo masculino e 76,93% do sexo feminino. A média de idade do sexo feminino foi de 39,3 ± 9,74 e do masculino de 44,3 ± 6,62. Para o estilo de vida individual foi utilizado um questionário proposto por Nahas, Barros e Francalacci, denominado Pentáculo do Bem Estar. Os resultados demonstraram que a prática do método Pilates influencia positivamente o perfil de qualidade de vida dos seus praticantes, e neste estudo as mulheres apresentaram atitudes mais positivas em relação aos aspectos nutricionais, comportamentos preventivos, relacionamento pessoal e controle do estresse.

Palavras-chave: Pilates, qualidade de vida, bem-estar.

Author Biography

Charles Ricardo Lopes, Faculdade Adventista de Hortolândia

Docente na Faculdade Adventista de Hortolândia e no Programa de Pós Graduação Stricto Sensu da FACIS - UNIMEP

References

Pires DC, Couto CKS. Pilates: notas sobre os aspectos históricos, princípios, técnicas e aplicações. Revista Digital EFDesportes 2005;10:1.

Marchesoni C, Martins R, Sales R. Método Pilates e aptidão física relacionada à saúde. Revista Digital EFDesportes 2010;15:1.

Marques CLS, Abreu MN. Dimensionando a percepção da qualidade de vida. Alguns caminhos da intervenção pedagógica com idosos praticantes de hidroginástica. Revista Digital EFDesportes 2007;11:1.

Sacco ICN, Andrade MS, Souza PS, Nisiyama M, Cantuária AL, Maeda FYI, Pikey M. Método Pilates em revista: aspectos biomecânicos de movimentos específicos para restruturação postural - Estudo de caso. Rev Bras Ciênc Mov 2005;13:65-78.

Lima PP. Os efeitos do método pilates em mulheres na faixa etária de 25 a 30 anos com lombalgia crônica [TCC]. Mato Grosso: Faculdade de Educação Física, Universidade Federal de Mato Grosso; 2006.

Kolianiak IEG, Cavalcanti SMB, Aoki MS. Avaliação isocinética da musculatura envolvida na flexão e extensão do tronco: efeito do método pilates. Rev Bras Med Esp 2004;10:487-90.

Bertolla F, Baroni BM, Leal Junior ECP. Efeito de um programa de treinamento utilizando o método Pilates na flexibilidade de atletas juvenis de futsal. Rev Bras Med Esp 2007;13:222-6.

Alves A, Chuqui E, Sousa C, Rossi C. Grau de satisfação com a imagem corporal em praticantes de pilates. Revista Digital EFDesportes 2009;13:1.

Blum CL. Chiropractic and Pilates therapy for the treatment of adult scoliosis. J Manipulative Physical Ther 2002;25(4):3.

Miranda LB, Morais PDC. Efeito do método pilates sobre a composição corporal e flexibilidade. Rev Bras Presc Exerc 2009;3:16-21.

Civita V. Mexa-se com o Método Pilates. São Paulo: Nova Cultura; 2004.

Barra BS, Araújo WB. O efeito do Método Pilates no ganho da flexibilidade [Monografia]; 2007. 37 p. Linhares: Faculdade de Ciências Aplicadas Sagrado Coração (Unilinhares); 2007.

Dilman E. O pequeno livro de pilates: guia prático que dispensa professores e equipamentos. Rio de Janeiro: Record; 2004.

Liberali R. Metodologia científica prática: um saber-fazer competente da saúde à educação. Florianópolis: (s.n.), 2008.

Nahas MV, Barros MVG, Francalacci VL. O pentáculo do bem-estar: base conceitual para avaliação do estilo de vida de indivíduos ou grupos. Rev Bras Ativ Fís Saúde 2000;5:48-59.

Nahas MV. Atividade Física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. 4a ed. Londrina: Midiograf; 2003.

Gallargher SP, Krizanowska R. O método Pilates de condicionamento físico. 3a ed. São Paulo: The Pilates Studio do Brasil Corporation & Inélia Éster G. Garcia Kolyniack; 2000.

Siler B. O corpo Pilates: um guia para o fortalecimento, alongamento e tonificação sem o uso de máquinas. São Paulo: Ed. Summus; 2008.

Barret J. Fluidez de movimentos marca aulas de Pilates [online]. [citado 2011 Mar 19]. Disponível em URL: http://saude.terra.com.br

Tahara AK, Schwartz GM, Silva KA. Aderência e manutenção da prática de exercícios em academias. Rev Bras Ciênc Mov 2003;11:7-12.

Saba F. Aderência: a prática do exercício físico em academias. São Paulo: Manole; 2001.

Rosa HL, Lima JR. Correlação entre flexibilidade e lombalgia em praticantes de Pilates. Rev Min Educ Física 2009;17:64-73.

Reis LA, Mascarenhas CHM, Lyra JE. Avaliação da qualidade de vida em idosos praticantes e não praticantes do método Pilates. C&D-Revista Eletrônica da Fainor 2011;4:38-51.

Santos GLA, Venâncio SE. Perfil do estilo de vida de acadêmicos concluintes em Educação Física do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais Unileste/MG. Movimentum Rev Dig de Educ Fís 2006;1.

Allsen PE, Harisson J, Vance B. Exercício e Qualidade de Vida: Uma abordagem Personalizada. São Paulo: Manole; 2001.

Nahas MV. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. 4 ed. Londrina: Midiograf; 2006.

Silva DK, Nahas MV. Atividade física habitual e qualidade de vida relacionada à saúde em mulheres comdoença vascular periférica. Rev Bras Ciênc Mov 2004;12:63-68.

Küçükçakı N, Altan L, Korkmaz N. Effects of Pilates exercises on pain, functional status and quality of life in women with postmenopausal osteoporosis. J Bodyw Mov Ther 2013;17:204-211.

Leopoldino AAO, Avelar NCP, Passos GB. Effect of Pilates on sleep quality and quality of life of sedentary population. J Bodyw Mov Ther 2013;17:5-10.

Rodrigues BGS, Cader AS, Torres NVOB. Pilates method in personal autonomy, static balance and quality of life of elderly females. J Bodyw Mov Ther 2010;14:195-202.

Benedetti TRB. Atividade Física: Uma perspectiva de promoção da saúde do idoso no município de Florianópolis [Tese]. Florianópolis: Faculdade Federal de Santa Catarina; 2004. 220 f.

Cheik NC, Reis IT, Heredia RAG, Ventura ML, Tufik S, Karen HM, et al. Efeitos do exercício físico e da atividade física na depressão e ansiedade em indivíduos idosos. Rev Bras Ciênc Mov 2003;11:45-52.

Zamai CA. Impacto das atividades físicas nos indicadores adultos: programa mexa-se [Tese]. São Paulo: Faculdade de Educação Física da Unicamp; 2009.

Nunomura M, Teixeira AC, Fernandes CF. Nível de estresse em adultos após 12 meses de prática regular de atividade física. REMEFE 2004;3:125-134.

Silva RSSM, Silva I, Silva RA, Souza A L, Tomasi E. Atividade Física e Qualidade de Vida. Rev Ciênc Saúde Col 2010;15:115-20.

Published

2016-07-19