Correlação entre a frequência respiratória e escalas de avaliação de dispneia

Authors

  • Ivete Alonso Bredda Saad Unicamp
  • Mariana de Moraes UNIFESP
  • Vinicius Minatel Fundação Lusí­ada, Santos, São Paulo
  • Bruna Alonso Saad Fundação Lusí­ada, Santos, São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v13i6.574

Abstract

A avaliação da dispneia tem sido feita por meio de instrumentos como escala de Borg modificada, a escala de cores e a escala do Medical Research Council modificada (mMRC). O objetivo deste estudo foi correlacionar a frequência respiratória com a sensação de dispneia, através das escalas citadas, correlacioná-las entre si e verificar se o grau de alfabetização influenciou na resposta do paciente sobre a sensação de dispneia. Para avaliar o esforço fí­sico utilizou-se o teste de caminhada de seis minutos. Este foi um estudo prospectivo, transversal e analí­tico-descritivo composto por 124 voluntários com diagnóstico de doença pulmonar. Para comparar as variáveis categóricas entre os grupos foram utilizados os testes Qui-Quadrado e exato de Fisher. Para comparar as variáveis contí­nuas foi utilizado o teste Kruskal-Wallis e para análise de correlação foi utilizado o coeficiente de correlação de Spearman. A idade média foi de 55,9 (± 13,08 anos), 14% eram analfabetos. Nos tempos de análise houve correlação positiva entre as escalas mMRC e Borg, r = 0,43, r = 0,61 e r = 0,55. Entre as escalas mMRC e Cores, observou-se correlação negativa. Concluiu-se que a frequência respiratória correlacionou-se com as três escalas. O grau de alfabetização não modificou a resposta do paciente em relação í  sensação de dispneia.

Palavras-chave: dispneia, fisioterapia, avaliação.

Author Biographies

Ivete Alonso Bredda Saad, Unicamp

Ft., D.Sc., Professora FCM/Unicamp, Hospital de Clí­nicas da Universidade Estadual de Campinas, Departamento de Cirurgia FCM/Unicamp

Mariana de Moraes, UNIFESP

Especialista Hospital São Paulo da Universidade Federal de São Paulo

Vinicius Minatel, Fundação Lusí­ada, Santos, São Paulo

Graduanda em Medicina da Fundação Lusí­ada, Santos, São Paulo

Bruna Alonso Saad, Fundação Lusí­ada, Santos, São Paulo

Graduanda em Medicina da Fundação Lusí­ada, Santos, São Paulo

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Published

2016-11-27