A mobilização articular como acelerador do processo de reabilitação: resultados preliminares

Authors

  • Emanuelle Malzac Freire de Santana

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v13i6.578

Abstract

Introdução: As fraturas da extremidade distal do rádio são aquelas que ocorrem em até 3 cm da articulação rádio-cárpica, estando geralmente associadas í  queda sobre a mão, com o punho em extensão, o que causa grande preocupação aos indiví­duos devido ao déficit funcional gerado. Objetivo: Realizar estudo comparativo sobre os efeitos de um tratamento baseado apenas em cinesioterapia clássica e um tratamento que a associa às técnicas de mobilização articular. Métodos: Os pacientes foram separados aleatoriamente em dois grupos, grupo A, que recebeu tratamento cinesioterapêutico associado í  mobilização articular, e grupo B, que recebeu o mesmo tratamento, sem aplicação da mobilização articular. Após quinze sessões, os pacientes foram reavaliados. Resultados: A análise estatí­stica, através do teste t-Student pareado, não apresentou diferença estatisticamente significante (α = 0.05) para os movimentos de flexão, extensão, desvio ulnar e desvio radial. Para comparação da evolução do grupo A em relação ao grupo B o teste t-Student para amostras independentes também não apresentou diferença estatisticamente significante (α = 0.05) para todos os movimentos. Conclusão: Uma hipótese possí­vel para evolução do ganho dos ângulos articulares não ter sido significante é o tamanho da amostra, porém o estudo será continuado para adesão de novos pacientes e obtenção de dados mais concisos.

Palavras-chave: fratura de Colles, rádio, Fisioterapia.

 

References

Oliveira Filho OM, Belangero WD, Teles JBM. Fraturas do rádio distal: avaliação das classificações. Rev Assoc Med Bras 2004;50(1):55-61.

Aguiar ARSA, Sousa CT, Van Petten AMVN. Fratura distal do rádio: relato de intervenção terapêutica ocupacional em uma abordagem cinesioterápica. [citado 2012 Jun 15]. Disponível em URL: http://www.cbtoeclato2011.com.br/cd.

Belloti JC, Santos JBGS, Atallah AN, Albertoni WM, Faloppa F. Fractures of the distal radius (Colles' fracture). Sao Paulo Med J 2000;125(3):1328.

Angelini LC, Albertoni WM, Faloppa F. Tratamento das fraturas do terço distal do rádio pela fixação externa e enxerto ósseo. Acta Ortop Bras 2005;13(2):79-85.

Leite NM, Belloti JC, Faloppa F, Angelini LC, Fernandes CH, Reis FB, Skaf AY. Fratura de rádio distal em adulto. Projeto diretrizes: Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina; 2007.

Barbosa SHB, Samela-Teixeira LF, Cruz RB. Reabilitação das fraturas de rádio distal. Acta Ortop Bras 2009;17(3):182-6.

Mazzer N, Barbieri CH, Martins MMPT, Souza AG. Tratamento dos desarranjos da articulação radio-ulnar distal pela técnica de sauvé-kapandji. Acta Ortop Bras 2001;9(1):12-20.

Albertoni WM, Faloppa F, Belotti JC. Tratamento das fraturas da extremidade distal do rádio. Rev Bras Ortop 2002;37(1/2):1-4.

Pardini Júnior AG. Traumatismos da Mão. 3ª ed. Belo Horizonte: Médsi; 2000.

p. 420.

Trelha CS, Almeida EFPN. Lesões da mão atendidas no projeto de reabilitação da mão do HURNP, no período de maio de 1997 a maio de 1998. Rev Espaço Saúde 2000;1(6):27-46.

Netto CM. Efeitos da associação das Técnicas de Kaltenborn e alongamento passivo em paciente com pós-operatório de fratura distal de rádio. [citado 2012 Jun 15]. Disponível em URL: http://www.isecensa.edu.br

Katelborn 2002 apud Netto, CM. Efeitos da associação das Técnicas de Kaltenborn e alongamento passivo em paciente com pós-operatório de fratura distal de rádio. [citado 2012 Out 16]. Disponível em URL: http://www.isecensa.edu.br

Kisner C, Colby LA. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. Barueri: Manole; 2009. p.115.

Lech O. Princípios básicos. In: Pardini Júnior A, ed. Cirurgia da mão: lesões não traumáticas. Rio de Janeiro: Medsi; 1990. p.1-33.

Published

2016-11-27