Impacto da hidroterapia em recém-nascidos hospitalizados

Authors

  • Luana Pereira Cunha Barbosa Universidade Federal do Triângulo Mineiro
  • Élida Mara Carneiro Universidade Federal do Triângulo Mineiro

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v16i3.76

Abstract

Este trabalho avaliou o impacto da hidroterapia em 10 recém-nascidos internados na unidade de cuidados intermediários, tempo de vida maior que 72 horas, estáveis clinicamente e submetidos í  hidroterapia por um perí­odo de dez minutos. Os dados foram avaliados em dois dias consecutivos, 1º dia: sem hidroterapia e 2º dia: com a intervenção. A respeito da hidroterapia, houve diminuição das médias da frequência respiratória (FR) e da frequência cardí­aca (FC) nos recém-nascidos (38,9 ± 2,1) comparados sem a intervenção (47,3 ± 7,5) (p = 0,0033) e (129,7 ± 7,9) em comparação ao controle (146,3 ± 11,4) (p 0,0021), respectivamente e aumento das médias da SAT (97,5 ± 0,8) em comparação sem a intervenção (94,6 ± 2,0) (p = 0,0002). Houve também diminuição dos escores da escala de dor Neonatal Infant Pain Scale após a hidroterapia (0,3 ± 0,7) quando comparado ao controle (3,6 ± 2,2) (p = 0,0022). O critério de significância estatí­stica foi p < 0,05. Estes resultados sugerem que a hidroterapia pode ser indicada como um método complementar no manejo da dor e do estresse em recém-nascidos hospitalizados.

Palavras-chave: recém-nascido, hidroterapia, dor, estresse
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Author Biographies

Luana Pereira Cunha Barbosa, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Ft., M.Sc., Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Élida Mara Carneiro, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Ft., D.Sc.,  Universidade Federal do Triângulo Mineiro

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Published

2016-04-23