Avaliação da eficácia da terapia de espelho na Sí­ndrome de Pusher e da heminegligência em pacientes pós-acidente vascular encefálico

Autores

  • Ana Clara Medeiros Freitas UFRN
  • Luana Augusta Pimenta Bezerra UFRN
  • Paloma Cristina Alves de Oliveira UFRN
  • Lucivânia Medeiros Freitas UFRN
  • Sayonara Rodrigues da Silva UFRN
  • Gabriele Natane de Medeiros Cirne UFRN
  • Roberta de Oliveira Cacho UFRN

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v18i3.1064

Resumo

Introdução: Em pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC) agudo, que experimentam déficits acentuados de equilí­brio, pode-se suspeitar da Sí­ndrome de Pusher. Objetivo: Analisar eficácia do tratamento da Sí­ndrome de Pusher (SP) e heminegligência através da Terapia de Espelho (TE). Material e métodos: Relata-se o caso de um paciente com 6 meses pós-AVC, 55 anos, do sexo masculino, com heminegligência e SP associadas ao quadro clí­nico de hemiplegia proporcionada í  esquerda. O paciente foi avaliado pelas escalas: Escala de Equilí­brio de Berg (EEB), Escala de Fulg-Meyer (FM), Medida de Independência Funcional (MIF), Contraversive Pushing Scale (CPS) e teste do desenho para heminegligência (TDH). Foi realizada a TE de modo que todo o hemicorpo saudável ficava refletido na imagem. Foram realizadas 15 sessões de exercí­cios, com 50 minutos de duração. Resultados: Observa-se uma melhora considerável nas pontuações da FM - função sensorial e na MIF. A melhora da heminegligência e da SP também foi observada pelos testes aplicados. As pontuações da EEB e FM, seção membro superior e membro inferior obtiveram diferenças mí­nimas na comparação antes e após o tratamento. Conclusão: A TE aplicada sobre todo o hemicorpo afetado foi capaz de promover melhora na heminegligência e SP de paciente agudo pós-AVE.

Palavras-chave: acidente vascular cerebral, equilí­brio postural, fisioterapia.

Biografia do Autor

Ana Clara Medeiros Freitas, UFRN

Ft., Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (FACISA/UFRN)

Luana Augusta Pimenta Bezerra, UFRN

Ft., Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (FACISA/UFRN)

Paloma Cristina Alves de Oliveira, UFRN

Ft., Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (FACISA/UFRN)

Lucivânia Medeiros Freitas, UFRN

Ft., Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (FACISA/UFRN)

Sayonara Rodrigues da Silva, UFRN

Ft., Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (FACISA/UFRN)

Gabriele Natane de Medeiros Cirne, UFRN

Ft., Mestranda em Ciências da Reabilitação pela (FACISA/UFRN)

Roberta de Oliveira Cacho, UFRN

Ft., D.Sc., Docente do curso de Fisioterapia da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi,  Professora do curso de Fisioterapia e do Mestrado em Ciências da Reabilitação da Facisa/UFRN

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Publicado

2017-06-25

Edição

Seção

Relatos de caso