A intervenção da equoterapia na reabilitação de crianças portadoras de paralisia cerebral
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v11i1.1323Resumo
O objetivo deste trabalho foi quantificar os benefícios posturais em crianças com paralisia cerebral (PC) após a participação em programas de 6 e 12 meses de equoterapia (terapia ocupacional com cavalos), na Academia da Polícia Militar do Estado do Maranhão, de janeiro de 2003 adezembro de 2004. Foram observadas 16 crianças (2-12 anos) diagnosticadas com PC espástica (5 meninos e 11 meninas), com diplegia e tetraplegia. Uma escala padronizada foi usada para avaliar a postura da cabeça/pescoço, ombros/escápula, tronco, coluna e pélvis, antes da equoterapia, e depois de 6 e 12 meses. A sessão de 45 minutos de equoterapia ocorria uma vez por semana. Foram estimadas as médias (± DP) para cada segmento corporal. O teste t de Student foi usado para a comparação das médias. Após 6 meses do programa de equoterapia, melhoras estatisticamente significantes (p < 0,05) foram observadas na postura de todas as partes corporais, principalmente naquelas que apresentavam as piores condições de assimetria antes da equoterapia, como o tronco e a coluna. Depois de 12 meses do programa de equoterapia, as médias não foram estatisticamente diferentes das médias com 6 meses de programa. A equoterapia promoveu benefícios posturais mensuráveis em crianças com paralisia cerebral espástica.
Palavras-chave: paralisia cerebral, postura, equoterapia, espasticidade muscular.
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