Avaliação da eficácia do exercí­cio aeróbico na reabilitação de pacientes com marcha hemiparética

Autores

  • Renata de Sousa Mota (UNIME)

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v11i4.1397

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar a efi cácia da intervenção fi sioterapêutica por meio da utilização de exercí­cios aeróbicos para melhora das condições cardiovasculares e, assim, facilitar a reabilitação da marcha de 14 indiví­duos hemiparéticos crônicos por sequela de acidente vascular cerebral (AVC). Este estudo foi um modelo experimental de pesquisa que permitiu avaliar o desempenho funcional da marcha e a capacidade cardiovascular dos participantes. Para isto, foi utilizado o teste de caminhada de seis minutos. Frequência cardí­aca (FC), frequência respiratória (FR), pressão arterial (PA), saturação de oxihemoglobina (SpO2) e distância percorrida foram os parâmetros selecionados e analisados. Após análise estatí­stica identificou-se diferença estatisticamente significativa nas variáveis FC Inicial, FR Inicial e Distância Percorrida, já que através do teste de Wilcoxon apresentou p < 0,05 para cada item analisado.

Palavras-chave: acidente vascular cerebral, treinamento aeróbio, condicionamento cardiovascular, hemiparesia.

Biografia do Autor

Renata de Sousa Mota, (UNIME)

Docente da Faculdade União Metropolitana de Educação e Cultura (UNIME) – Lauro de Freitas/BA e do Instituto Baiano de Ensino Superior (IBES) – Salvador/BA

Referências

Brasil - Ministério da Saúde. Painel de Indicadores do Sistema Único de Saúde (SUS) [online]; 2006. [citado 2008 Mar 12]. Disponível em URL: http://www.saude.gov.br.

Brasil - Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE). Sistema de Indicadores Sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira[on line]. [citado 2007 Out 04]. Disponível em URL: http://www.ibge.gov.br

Whelton SP, Chin A, Xin X, He J. Effect of aerobic exercise on blood pressure: A meta-analysis of randomized, controlled trials. Ann Int Med 2002;136:493-503.

Ryerson SD. Hemiplegia. In: Umphered DA. Reabilitação neurológica. 4ª ed. São Paulo: Manole; 2004; p.615-56.

Carr JH, Shepherd RB. Reabilitação neurológica: otimizando o desenvolvimento motor. São Paulo: Manole; 2008.

Silver KHC, Macko RF, Forrester LW, Goldberg AP, Smith GV. Effects of aerobic treadmill training on gait velocity cadence, and gait symmetry in chronic hemiparetic stroke: A preliminary report. Neurorehabil Neural Repair 2000;14(1):65-71.

Lucareli PRG, Greve JMA. Alteration of the load- response mechanism of the knee joint during hemiparetic gait following stroke analyzed by 3-dimensional kinematic. Clinics 2006;61(4):295-300.

Tanne D, Tsabari R, Chechik O, Toledano A, Orion D, Schwammenthal Y et al. Improved exercise capacity in patients after minor ischemic stroke undergoing a supervised exercise training program. Isr Med Assoc J 2008;10:113-6.

Hafer-Macko CE, Ryan AS, Ivey FM, Macko RF. Skeletal muscle changes after hemiparetic stroke and potential beneficial effects of exercise intervention strategies. J Rehabil Res Dev 2008;45(2):261-72.

Potempa K, Lopez M, Braun LT, Szidon JP, Fogg L, Tincknell T. Phisiological outcomes of aerobic exercise training in hemiparetic stroke patients. Stroke 1995;26:101-5.

Escolar-Castellón JL, Cruz PR, Márquez RC. Actividad Física y enfermedad. Revista Análise de Medicina Interna 2003;20:427-33.

Teixeira-Salmela LF, Faria CDCM, Guimarães CQ, Goulart F, Parreira VF, Inácio EP, et al. Treinamento físico e destreinamento em hemiplégicos crônicos: impacto na qualidade de vida. Rev Bras Fisioter 2005;9(3):347-53.

Cavalcante M, Bombig MTN, Luna BF, Carvalho ACC, Paola AA, Póvoa R. Qualidade de vida de pacientes hipertensos em tratamento ambulatorial. Arq Bras Cardiol 2007;89(4):245-50.

Godoy M. I Consenso Nacional de Reabilitação cardiovascular. Arq Bras Cardiol 1997;69(4):178-83.

Teixeira-Salmela LF, Oliveira ESG, Santana EGS, Resende GP. Fortalecimento muscular e condicionamento físico em hemiplégicos. Acta Fisiátrica 2000;7(3):108-18.

Teixeira-Salmela LF, Silva PC, Lima RCM, Augusto ACC, Souza AC, Goulart F. Musculação e condicionamento aeróbio na performance funcional de hemiplégicos crônicos. Acta Fisiátrica 2002;10(2):54-60.

Cochran G. Rio de Janeiro. Tecnologia da amostragem: fundo de cultura. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura; 1965.

Pires SR, Oliveira AC, Parreira VF, Brito RR. Teste de caminhada de seis minutos em diferentes faixas etárias e índice de massa corporal. Rev Bras Fisioter 2007;11:147-51.

Britto RR, Sousa LAP. Teste de caminhada de seis minutos, uma normatização brasileira. Fisioter Mov 2006;19(4):49-54.

Triola MF. Introdução à estatística. 10a ed. Rio de Janeiro: LTC; 2008.

Rolim LM. Hipertensão e exercício: custos do tratamento ambulatorial antes e após a adoção da prática regular e orientada de condicionamento físico. Rev Bras Hipertens 2007;10(2):54-61.

Viecili PRN. Curva dose-resposta do exercício em hipertensos: análise do número de sessões para efeito hipotensor. Arq Bras Cardiol 2009;92(5):393-9.

Moura RMF, Lima RCM, Lage DC, Amaral EAAA. Efeitos do treinamento aeróbio na qualidade de vida e na capacidade funcional de indivíduos hemiparéticos crônicos. Acta Fisiátrica 2005;12(3):94-9.

Shepherd RB. Exercise and training to optimize functional motor performance in stroke: driving neural reorganization? Neural Plast 2001;8(1-2):121-9.

Downloads

Publicado

2017-12-09

Edição

Seção

Artigos originais