Perï¬l do tratamento ï¬sioterapêutico em crianças portadoras da síndrome de Down acompanhadas pelo Serviço de Genética Clínica do IPPMG/UFRJ
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v10i6.1577Resumo
Objetivo: Aumentar o conhecimento referente í prática de fisioterapia motora (FM) nas crianças portadoras da Sindrome de Down (SD) acompanhadas pelo Serviço de Genética Clínica do IPPMG/UFRJ. Material e métodos: Estudo descritivo, transversal, com aplicação de questionário aos responsáveis de portadores da SD (1 a 3 anos). Resultados: Amostra de pais de 61 crianças; 18% (n = 11) nunca realizaram FM, 23% (n = 14) iniciaram, mas a interromperam, e 59% (n = 36) realizavam FM no momento da entrevista. Todas foram encaminhadas í FM, a maioria por geneticista (66%). Mediana de idade de encaminhamento foi de 4 meses, apesar de 80% das crianças terem sido diagnosticadas ao nascimento. Mediana de idade para início da FM foi de 5 meses; mais da metade da amostra (61,1%) realizava FM duas vezes na semana, entre 15 e 90 min, sendo que (63,9%) com duração média de 30 min. Somente um pai não recebia orientação, e metade participava das sessões. Conclusão: O atendimento fisioterapêutico não foi aplicado a todas as crianças encaminhadas, mas mostrou-se dentro do esperado com respeito í freqüência e ao envolvimento dos responsáveis na terapia. Este perfil foi importante na tentativa de aprimorar os programas de reabilitação para esta população.
Palavras-chave: síndrome de Down, reabilitação, estimulação precoce.  Â
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