Estudo comparativo dos marcos do desenvolvimento motor das crianças portadoras de Sí­ndrome de Down em relação í  escala evolutiva de Denver II

Autores

  • Clarissa Cotrim dos Anjos CESMAC/FEJAL

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v9i6.1728

Resumo

Objetivo: Esta pesquisa tem como objetivo comparar os marcos motores das crianças com Sí­ndrome de Down (SD) em relação í  escala de Denver II. Métodos: Foram incluí­das na pesquisa as crianças com diagnóstico de SD, de ambos os sexos, com faixa etária menor que 18 meses e que participavam do programa de intervenção precoce na Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), Maceió/AL, sendo excluí­das as que não possuí­am diagnóstico de SD, maiores de 18 meses e as que abandonaram o programa. Participaram da pesquisa 12 crianças. Foi realizada a coleta de dados e a avaliação do desenvolvimento das crianças utilizando a Escala de Denver II. Após o perí­odo de acompanhamento, as crianças foram divididas em dois grupos e posteriormente se fez uma correlação entre os fatores de risco e a presença de atraso no desenvolvimento. Os dados foram analisados por meio das estatí­sticas descritiva e analí­tica e do Teste de Fischer cujo ní­vel de significância foi de 5%. Resultados: Verificou-se o alcance nos marcos motores objetivados em 66,66%, sendo a média de idade de aquisição de 5,5 meses, 11,11 meses, 13 meses e 23 meses, respectivamente para a aquisição do controle de cabeça, do sentar, ficar de pé e andar em relação í  escala de Denver II. Conclusão: Há a existência de um atraso nas aquisições motoras das crianças com SD em relação í  Escala de Denver II, mesmo quando submetidas í  intervenção precoce, porém ele pode ser minimizado principalmente quando ocorre uma participação efetiva dos pais na terapia, freqüência regular e iní­cio precoce do tratamento.

Palavras-chave: Sí­ndrome de Down, intervenção precoce, deficiências do desenvolvimento.

Biografia do Autor

Clarissa Cotrim dos Anjos, CESMAC/FEJAL

Ff.,  Orientadora, Especialista em Docência do Ensino Superior pelo CESMAC/FEJAL

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Publicado

2017-12-30

Edição

Seção

Artigos originais