Fisiomotricidade de intensidade adequada a limiares de dor: eficácia sobre o ganho de massa óssea de idosas osteoporóticas

Autores

  • Karla Virgí­nia Bezerra de Castro UNICEUMA

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v9i6.1731

Resumo

Objetivo: Comparar o ní­vel de dor e densidade mineral óssea em idosas osteoporóticas antes e depois de um programa fisiomotriz de baixo impacto/movimento e lentidão nas mudanças articulares. Material e método: Amostra constituí­da de 29 idosas, entre 65 e 70 anos de idade, divididas em dois grupos, de acordo com um diagnóstico de dor de baixa intensidade/dor de alta intensidade. As variáveis foram dor e massa óssea. Para a avaliação unidimensional de dor utilizou-se E.A.V. e DEXA para avaliar a massa óssea. Posteriormente adentraram um programa fisiomotriz que englobou quatro ní­veis progressivos de exercí­cios, distribuí­dos e aplicados durante um ano. Dados pré e pós-programa foram estudados através de estatí­stica descritiva e inferencial com í­ndice limite para aceitação/negação da hipótese do estudo, fixado em alfa ± 0,05. O instrumento utilizado foi uma Análise de Variância de Kruskal Wallis com o seu respectivo í­ndice qui-quadrado de independência (c2). Resultados: Encontradas mudanças significativas na melhora da dor de todas as integrantes com significativa diferença, tendo-se como resultado, o valor c2 = 0,0006, com 1 (gl), p < 0,05. Quanto í  massa óssea não foi observada mudança significativa. Conclusão: O programa mostrou-se efetivo na melhora da dor, mas de significância irrelevante quanto ao ganho de massa óssea

Palavras-chave: dor, exercí­cios para idosos, osteoporose.

Biografia do Autor

Karla Virgí­nia Bezerra de Castro, UNICEUMA

Especialista em Fisioterapia traumatológica e ortopédica, Centro Universitário do Maranhão –UNICEUMA

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Publicado

2017-12-30

Edição

Seção

Artigos originais