Prevalência de dor em atletas da Seleção Brasileira de Voleibol Paraolí­mpico e sua relação com o deslocamento em quadra e fundamentos do voleibol

Autores

  • Ana Carolina d´Avila de Assumpção UCB / RJ

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v8i3.1771

Resumo

Existe atualmente um importante conhecimento da biomecânica e dos mecanismos de lesão em vários esportes tradicionais. Tal conhecimento favorece o direcionamento de condutas preventivas, incluindo a orientação da técnica e a preparação fí­sica dos atletas. Os esportes criados ou adaptados para deficientes fí­sicos apresentam suas peculiaridades. Todavia, no voleibol paraolí­mpico, poucos estudam a influência dessas peculiaridades nos mecanismos de lesão. O deslocamento em quadra é uma das diferenças entre o voleibol tradicional e o paraolí­mpico. Sabe-se que o esporte contribui para a qualidade de vida dos portadores de deficiência fí­sica. Entretanto, as lesões decorrentes da prática esportiva devem ser prevenidas e tratadas precocemente para que não limitem a capacidade funcional dessa população. O presente trabalho analisa a influência do deslocamento em quadra no quadro álgico em atletas da Seleção Brasileira feminina de voleibol paraolí­mpico. Os resultados apontam para o deslocamento como um dos fatores desencadeadores do quadro álgico das atletas.

Palavras-chave: voleibol sentado, deslocamento, overuse, push-up.

 

Biografia do Autor

Ana Carolina d´Avila de Assumpção, UCB / RJ

Anatomia humana e biomecânica (UCB / RJ)

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Publicado

2018-01-01

Edição

Seção

Artigos originais