Análise estática e radiológica da hiperlordose lombar como conseqüência do en-dehors na 1º posição dos pés no ballet clássico

Autores

  • Heloí­sa Suzano de Almeida Instituto Brasileiro de Medicina

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v8i6.1811

Resumo

A 1ª posição dos pés – uma habilidade básica no ballet clássico – nada mais é do que a união da rotação externa dos quadris, associada í  rotação externa das pernas e pés. Estes, associados í  manutenção da postura correta, devem formar entre si um ângulo de 180º. O objetivo deste estudo foi verificar se essa posição pode gerar uma hiperlordose lombar. Para tal, foram selecionadas 15 bailarinas com idades entre 15 e 28 anos, com um tempo médio de 13 anos de prática do ballet. Mensurou-se a rotação externa passiva dos quadris e pés. A partir das análises posturais e radiológicas estáticas, constatou-se que apenas duas das bailarinas, utilizando a postura correta, apresentavam hiperlordose na avaliação radiológica na 1ª posição. Dessa forma, concluiu-se que, provavelmente, o mau uso da postura, e não a prática do ballet, pode levar í  hiperlordose lombar.

Palavras-chave: en-dehors, turnout, ballet, hiperlordose lombar

Biografia do Autor

Heloí­sa Suzano de Almeida, Instituto Brasileiro de Medicina

Pós-Gradução em Anatomia Humana pelo Instituto Brasileiro de Medicina e Reabilitação, Espaço Feodorova, Rio de Janeiro

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Publicado

2018-01-01

Edição

Seção

Artigos originais