Risco de trombose venosa profunda em pacientes traumato–ortopédicos hospitalizados

Autores

  • Luciano Pereira de Oliveira CUMSB

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v7i1.1857

Resumo

A trombose venosa profunda (TVP) é um transtorno comum em pacientes hospitalizados, principalmente naqueles em fase pós-operatória, restritos ao leito e imobilizados. O objetivo deste estudo foi identificar e classificar o risco para desenvolvimento de TVP nos pacientes internados na enfermaria de traumato-ortopedia do Hospital Estadual Rocha Faria (HERF) - Rio de Janeiro. Foi utilizado o delineamento de estudo epidemiológico descritivo, prospectivo, aleatório, de prevalência, por um perí­odo de quatro meses (maio/2003 a agosto/2003). A coleta de dados baseou-se no protocolo de profilaxia de TVP modificado. A amostra foi composta por 96 pacientes, 53 do sexo feminino e 43 do sexo masculino masculino, com idade variando de 04 a 97 anos; (média de 54,4 ± 24,1; p <0,05). Dos 96 pacientes, 8 (8%) foram classificados no risco baixo, 44 (46%) no risco médio e 44 (46%) no risco alto para desenvolvimento de TVP. Identificou-se alta prevalência (92%) para o risco de desenvolvimento de TVP na amostra estudada.

Palavras-chave: trombose venosa profunda, prevalência, pacientes hospitalizados, traumato-ortopedia

Biografia do Autor

Luciano Pereira de Oliveira, CUMSB

Acadêmico do 8º perí­odo do Curso de Fisioterapia, Centro Universitário Moacyr Sreder Bastos

Referências

Hirsh J, Hull RD, Raskob GE. Tromboembolismo venoso, epidemiologia e patogênese da trombose venosa. J Am Coll Cardiol 1986;8:104B-13.

Mitchel C, Cotran RS. Distúrbios hemodinâmicos, trombose e choque. In: Cotran RS, Kumar V, Collins T. Robins, patologia estrutural e funcional. 6a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2000. p. 101-23.

Goodman CC, Snyder TEK. Diagnóstico diferencial em fisioterapia. 3a ed.. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2002. p. 124.

Molnar LJ. Diagnóstico por métodos não-invasivos. In: XXXII Congresso Brasileiro de Angiologia e Cirurgia Vascular; 1997; Curitiba. Anais. Curitiba: SBACV; 1997. p.292-5.

Pulido LS. Trombosis venosa profunda. Rev Sanid Def Nac (Santiago de Chile) 1987;4(3):260-4.

Leyja AV, Ramírez FR. Doppler a color (dúplex) comparado com flebografia en el diagnóstico de miembros inferiores. Rev Sanid Mil 1998;52(5):242-50.

Rivera M, Contreras F, De La Parte M, et al. Aspectos clínicos y terapéutico de las trombosis venosas y arteriales. AVFT (2000;19(2):1-15.

Doria S, Nuguchi DT, Paccez JD. Trombose venosa profunda na faixa etária pediátrica. Rev Bras Ter Intensiva 2001;13(1):15-20.

Maffei FHA. Epidemiologia do tromboembolismo venoso no Brasil. In: XXXII congresso brasileiro de angiologia e cirurgia vascular; 1997; Curitiba. Anais. Curitiba: SBACV; 1997. p.283-4.

Lindbland B, Sternby NH, Bergqvist D. Incidence of venous thromboembolism verified by necropsy over 30 years. BMJ 1991;302:709-11.

Kottke FJ, Lehmann JF. Tratado de medicina física e reabilitação de Krusen - volume 2. 4a ed. São Paulo: Manole; 1994. p.898-9.

Dusilek COL, Melek I, Guilherme CE, Iurkiv R. Profilaxia de tromboembolismo – diagnóstico de 200 pacientes internados em um hospital geral. Rev Bras Ter Intensiva 2000;12(1):24-7.

Maffei FHA, et al. Contribuição ao estudo da incidência e anatomia patológica do tromboembolismo pulmonar em autópsias. AMB Rev Assoc Med Bras 1980;26(1):7-10.

O`Sullivan SB, Schmitz TJ. Fisioterapia avaliação e tratamento. 2a ed.. São Paulo: Manole; 1993. p.635-6.

Lowe GDO, Greer TGC, Dewar EP, et al.. Risco e profilaxia de tromboembolia venosa em pacientes hospitalizados. BMJ 1992;305:567-74. In: Estudos clínicos. Tromboembolismo venoso. Grupo Rhône – Poulene – Rodia Pharma. p. 10.

Clagett GP, Anderson FA, Levine MN, et al. Prevention of venous thromboembolism. Chest 1992;102(4):391S.

Evangelista SSM, et al. Profilaxia da trombose venosa profunda e da tromboembolia pulmonar. In: V Fórum Nacional da SBACV. Fórum Brasil SBACV – edição especial; 1999. p.25-8.

Kisner C, Colby LA. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 3a ed. São Paulo: Monole; 1998. p. 622-4.

Lowe GDO, et al. Risco e profilaxia de tromboembolia venosa em pacientes hospitalizados. Comitê de consenso sobre os fatores de risco tromboembólicos (THRIFT). BMJ 1992;305:567-74.

Sá VWB. Distúrbios ortopédicos e traumatológicos: análise prospectiva de 732 casos em enfermaria de ortopedia. Rev Fisioter Bras 2003;4(4):239-42.

Bastos M, et al. A brazilian registry stablishing risk factors for venous thromboembolic events and use of thromboprophylaxis in hospitalized and surgical patients. Blood 2001;98(11):265A.

Clagett GP, et al.. Prevention of venous thromboembolism. Chest 1995;108(4suppl):312S-34.

Campos W. Trombose venosa profunda ocupacional. SBACV. Boletim informativo regional São Paulo. Nº 15. Biênio 2000/01, junho de 2001.

Bergqvist D, Lowe GDO, Berstad A, et al. Prevention of venous thromboembolism after surgery: a review of enoxaparin. Br J Surg 1992;79:495-8.

Downloads

Publicado

2018-03-20

Edição

Seção

Artigos originais