Influência do mobiliário adaptado na variação angular da curvatura lombar de indiví­duos com paralisia cerebral espástica

Autores

  • Lí­gia Maria Presumido Braccialli UEP

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v6i2.1968

Resumo

O presente trabalho teve como objetivo avaliar a postura sentada de estudantes com paralisia cerebral espástica, verificando a variação angular da curvatura lombar da coluna vertebral, quando os participantes utilizavam, ou não, mobiliário adaptado. Participaram do estudo, 10 alunos portadores de seqüelas de paralisia cerebral, de ambos os sexos, com idade entre 8 e 15 anos, que eram capazes de permanecer na postura sentada sem auxí­lio e cujos pais assinaram o termo de consentimento esclarecido. Os participantes foram filmados na posição sentada, no plano sagital, em diferentes situações, com e sem mobiliário adaptado. Os dados obtidos em cada posição foram submetidos a análise estatí­stica por meio do Teste de Análise de Variância Não Paramétrica de Friedman, para determinar se haviam diferenças significativas entre elas, e pelo Teste de Comparações Múltiplas, para verificar em quais situações os ajustes posturais ocorridos eram estatisticamente significativos (p < 0,0001). Os resultados mostraram que: a utilização da mesa para apoio dos braços favoreceu a manutenção das curvaturas fisiológicas da coluna vertebral; o apoio para os pés contribuiu para a deterioração da curvatura lombar piorando a postura sentada e o uso do abdutor para as pernas não interferiu no posicionamento da coluna vertebral nos indiví­duos com paralisia cerebral espástica.
Palavras-chave: paralisia cerebral, postura

Biografia do Autor

Lí­gia Maria Presumido Braccialli, UEP

Departamento de Educação Especial, Faculdade de Filosofia e Ciências de Marí­lia, Universidade Estadual Paulista

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Publicado

2018-03-18

Edição

Seção

Artigos originais