Ventilação não-invasiva na unidade de terapia intensiva: o manuseio da técnica pelo fisioterapeuta

Autores

  • Verônica Franco Parreira UFM

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v6i2.1978

Resumo

Este artigo tem o objetivo de discutir o papel do fisioterapeuta no manuseio da ventilação não-invasiva dentro da unidade de terapia intensiva, que presta assistência a pacientes adultos. A utilização da ventilação não-invasiva como abordagem terapêutica a pacientes criticamente enfermos pressupõe a presença de uma equipe multiprofissional. Especificamente, o papel do fisioterapeuta é variável de uma instituição í  outra e apresenta basicamente três faces: observação/ avaliação do paciente (dados clí­nicos e laboratoriais), aplicação da técnica (escolha da modalidade ventilatória, ajustes do ventilador e interface) e acompanhamento da evolução do paciente (necessidade de realizar ajustes e a decisão de interromper ou finalizar a ventilação não-invasiva). A ventilação não-invasiva tem sido utilizada na unidade de terapia intensiva procurando favorecer pacientes crí­ticos, em virtude de suas vantagens em relação í  ventilação invasiva, realizada através de tubo endotraqueal ou traqueostomia. A literatura tem descrito as situações clí­nicas e a clientela que poderá se beneficiar com o uso da mesma. A seleção adequada desses pacientes é um dos principais fatores responsáveis pelo sucesso da técnica. Atualmente, fatores preditivos de sucesso, critérios de falência e contra-indicações í  ventilação nãoinvasiva já estão, relativamente, bem estabelecidos. Palavras-chave: ventilação não-invasiva, unidade de terapia intensiva, insuficiência respiratória aguda

Biografia do Autor

Verônica Franco Parreira, UFM

D.Sc.,  Fisioterapeuta, Especialista em Fisioterapia Respiratória – Serviço de Fisioterapia do Hospital das Clí­nicas da Universidade Federal de Minas Gerai

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Publicado

2018-03-18