O uso da dança como aspecto lúdico no tratamento fisioterapêutico para criança portadora de paralisia cerebral

Autores

  • Karina Hollatz UNICAMP

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v6i3.1991

Resumo

O presente artigo avaliou a efetividade da dança, em uma sessão de fisioterapia aplicada í  Neurologia Infantil, no tratamento da paralisia cerebral. Foi selecionado um único paciente, portador de paralisia cerebral, do tipo diparético, com idade de quatro anos, sexo feminino. Realizou-se uma ficha de avaliação, a fim de avaliar posturas, transferências, tônus, reflexo, citometria. Aplicou-se uma ficha ao iní­cio do tratamento e outra, após seis meses, ao término da aplicação da proposta. Observou-se que, dentre as inúmeras formas de se trabalhar com crianças portadoras de paralisia cerebral, os procedimentos utilizados na dança destacam-se, evidenciando uma melhora do DNPM, ampliação das experiências e exploração do próprio corpo durante a terapia. Em avaliação neurológica final, observou-se melhora da força muscular, simetria, equilí­brio, coordenação motora, locomoção, normalização de tônus, além do prazer que a criança demonstrou em comparecer í  terapia. Através do contexto lúdico, criado pela associação da dança ao programa de fisioterapia, observaram-se, tanto benefí­cios psí­quicos como fí­sicos, indicando a relevância do aspecto lúdico na vida e no desenvolvimento de crianças com paralisia cerebral sem comprometimento cognitivo. Palavras-chave: paralisia cerebral, lúdico, dança, criança.

Biografia do Autor

Karina Hollatz, UNICAMP

Fisioterapeuta, Especialista em Neurologia Infantil pela Universidade Estadual de Campinas UNICAMP

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Publicado

2018-03-18

Edição

Seção

Relatos de caso