Proposta de um modelo teórico de intervenção fisioterapêutica no controle da dor e inflamação

Autores

  • Marcos Antônio Resende UFMG

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v6i5.2024

Resumo

A dor e a inflamação geram incapacidade devido ao comprometimento no controle motor e consequente disfunção do segmento corporal lesado. A presença do quadro álgico e inflamatório dificulta a avaliação clí­nica, a proposta terapêutica bem como o processo de reabilitação. Diante disso, é desejável o controle do quadro álgico e inflamatório o mais rápido possí­vel, evitando dessa maneira a cronicidade da lesão (sensibilização central). Para que esse processo seja viável, o fisioterapeuta deverá evitar o desenvolvimento da dor crônica através da redução da hiperreatividade apresentada pelo paciente durante o processo de instalação da dor e inflamação. Durante a normalização da reatividade do paciente frente ao quadro álgico e inflamatório, o fisioterapeuta propõe o tratamento e executa, mas na maioria das vezes é necessário fazer modificações e adaptações ao tratamento instituido até que se consiga a estabilidade da situação clí­nica, para que em um segundo momento possa atingir o seu objetivo principal de recuperar a função. Posteriormente, o tratamento em algumas situações visa restabelecer o equilí­brio dos segmentos corporais, uma vez que os segmentos corporais apresentam uma interrelação na sua funcionalidade. O objetivo desse artigo é propor um modelo teórico de atuação do fisioterapeuta para o controle da dor e inflamação durante a sua prática clí­nica. Palavras-chave: intervenção em fisioterapia, dor e inflamação, sensibilização central, função.

Biografia do Autor

Marcos Antônio Resende, UFMG

D.Sc.,  Profº Adjuntos do Departamento de Fisioterapia, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte MG,

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Publicado

2018-03-18

Edição

Seção

Artigos originais