Protocolo de atendimento e seguimento fisioterapêutico na fibrose cí­stica

Autores

  • Camila Isabel Santos Schivinski UDESC
  • Maria ngela Gonçalves de Oliveira Ribeiro Unicamp
  • Renata Tiemi Okuro UFRJ
  • Juliana Cardoso UDESC
  • Renata Pedrolongo Basso UFSCar
  • José Dirceu Ribeiro UNICAMP

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v19i4.2245

Resumo

A Fibrose Cí­stica (FC) requer uma abordagem multidisciplinar culminando em um complexo regime terapêutico. A fisioterapia tem papel fundamental na depuração das vias aéreas, melhora da ventilação pulmonar e da tolerância ao exercí­cio. No entanto, aspectos como acompanhamento da evolução clí­nica do paciente, identificação de perí­odos de exacerbação pulmonar e avaliação da adesão ao tratamento também fazem parte da rotina fisioterapêutica. Com o objetivo de contemplar os principais instrumentos disponí­veis que auxiliam em um melhor controle, acompanhamento e avaliação de pacientes com FC, elaborou-se o PASFIC - Protocolo de Atendimento e Seguimento Fisioterapêutico na Fibrose Cí­stica. Este protocolo inclui 10 critérios: 1) fisioterapia respiratória, 2) escore de gravidade, 3) escores de exacerbação pulmonar, 4) avaliação do peso e da estatura, 5) avaliação respiratória, 6) espirometria, 7) coleta de secreção das vias respiratórias, 8) aderência, 9) habilidades funcionais, 10) anormalidades posturais. A finalidade do PASFIC é caracterizar a população, identificar as alterações clí­nicas e acompanhar a evolução clí­nica e o atendimento fisioterapêutico de pacientes com FC, viabilizando suporte assistencial individualizado, uma melhor adesão ao tratamento e intervenção precoce durante as agudizações pulmonares, facilitando a monitorização pela equipe multiprofissional, otimizando o atendimento de pacientes com FC.

Palavras-chave: fibrose cí­stica, fisioterapia, protocolos, continuidade da assistência ao paciente.

Biografia do Autor

Camila Isabel Santos Schivinski, UDESC

D.Sc., Professor efetivo dos cursos de graduação e pós-graduação em fisioterapia pela Universidade do Estado de Santa Catarina/UDESC, Florianópolis/SC, Colaboradora dos cursos de especialização e aprimoramento em Fisioterapia Pediátrica - EXTECAMP-FCM/ FUNDAP, Departamento de Pediatria / Unicamp

Maria ngela Gonçalves de Oliveira Ribeiro, Unicamp

Coordenadora de Pesquisa do Laboratório de Fisiologia Pulmonar (LAFIP) do Centro de Investigação em Pediatria (CIPED) - FCM / Unicamp; Coordenadora dos cursos de especialização e aprimoramento em fisioterapia pediátrica - EXTECAMP-FCM/ FUNDAP e da equipe de fisioterapia pediátrica do Departamento de Pediatria / FCM, Unicamp, Campinas

Renata Tiemi Okuro, UFRJ

Laboratório Fisiologia da Respiração, Instituto de Biofí­sica Carlos Chagas Filho, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro/RJ

Juliana Cardoso, UDESC

Graduanda em bacharelado em fisioterapia na Universidade do Estado de Santa Catarina/ UDESC

Renata Pedrolongo Basso, UFSCar

D.Sc., Laboratório de Espirometria e Eletromiografia, Unidade Especial de Fisioterapia Respiratória do Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)/ São Paulo

José Dirceu Ribeiro, UNICAMP

D.Sc., Professor Associado (livre docente) do Departamento de Pediatria, Ambulatório de Pediatria do Hospital de Clí­nicas da Unicamp - Laboratório de Fisiologia Pulmonar (LAFIP) do Centro de Investigação em Pediatria (CIPED), Departamento de Pediatria da FCM / Unicamp, Campinas/SP

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Publicado

2018-09-15

Edição

Seção

Artigos originais