Análise da influência da retirada do leito de idosos na UTI e da continuidade da fisioterapia na enfermaria sobre o tempo de permanência, a readmissão e a mortalidade
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v20i1.2388Resumo
Objetivo: Analisar a influência da retirada do leito de idosos na UTI e da continuidade da fisioterapia na enfermaria sobre tempo de internação, readmissão e mortalidade. Métodos: Trata-se de um estudo de coorte histórico realizado por meio dos registros de idosos egressos de UTI de um hospital público. Verificou-se as características clínicas e o nível de gravidade dos pacientes pelo escore SAPS 3 (Simplified Acute Physiology Score III). Analisou-se a retirada do leito na UTI, o nível de mobilização alcançado e a continuidade da fisioterapia na enfermaria. Observou-se a relação entre essas variáveis e os desfechos ocorridos. Resultados: Os 133 idosos estudados apresentaram média de idade de 70 ±7 anos; 66,1% eram homens; 78,2% foram retirados do leito na UTI e, após a admissão na enfermaria, 51,9% receberam fisioterapia. O tempo médio de internação após a alta da UTI foi de 27,6 dias; 11,2% dos pacientes foram readmitidos em unidades críticas e 18% foram a óbito. Os idosos que não foram retirados do leito na UTI e aqueles que mantiveram o nível de mobilização após a admissão na enfermaria apresentaram maior readmissão e mortalidade. Conclusão: Parece existir menor risco de readmissão e de mortalidade em pacientes submetidos í terapêutica de retirada do leito na UTI.
Palavras-chave: idoso, unidades de terapia intensiva, deambulação precoce, continuidade da assistência ao paciente, readmissão do paciente.
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