Reprodutibilidade, objetividade e validade do instrumento de avaliação do ní­vel de atividade fí­sica de idosos – Curitibativa (INAFI)

Autores

  • Rosemary Rauchbach Universidad del Pací­fico Privada, Assunção/ Paraguay
  • Neila Maria de Souza Wendling Prefeitura Municipal de Curitiba/PR
  • Anderson Paulo Scorsato UFPR
  • José Carlos Ferreira Reis Universidad del Pací­fico Privada, Assunção/ Paraguay
  • Antonio Carlos Leal Cortez UNIRIO
  • Estélio Henrique Martin Dantas UNIRIO

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v20i3.2648

Resumo

O estudo propôs verificar a autenticidade cientí­fica do do Instrumento de Avaliação do Ní­vel de Atividade Fí­sica de Idosos (INAFI). Participaram 64 idosos, com 69,37 ± 6,70 anos (mulheres) e 70,5 ± 3,54 anos (homens). O instrumento adotado foi o acelerômetro GT3X, Actigraph (USA). Na análise geral do instrumento, comparação entre os grupos A e B (reprodutibilidade, mesmo entrevistador), o INAFI apresentou bom desempenho, p = 0,6956, grupos B e C (objetividade, entrevistadores diferentes), o instrumento foi razoável, p = 0,5047. No diagrama de dispersão observou-se que o viés A e B (= 0,5), B e C (= 6,61), é muito próximo de Zero, demonstrando que há concordância na maneira de aplicar as entrevistas. Na comparação, INAFI X acelerômetro foi necessário homogeneizar a diferença no tamanho das escalas, dividindo as variáveis pelas suas respectivas médias. Os resultados das análises: total/INAFI (MET/min/sem) X counts/min eixo1; total/INAFI (MET/min/sem) X counts/min vetor magnitude; total/atividade leve/INAFI, (< 3 METs) X total/light e lifestyle/acelerômetro (1,5-2,9 METs); total/atividade moderada/INAFI (> 3 METs) X total/atividade moderada/acelerômetro (3-5,9 METs) obteve-se um viés (= zero), portanto existe uma forte concordância entre as medidas dos dois instrumentos. Podemos afirmar que o INAFI se mostrou eficiente ao propósito para qual foi construí­do, portanto possui autenticidade cientí­fica.

Palavras-chave: atividade motora, registro de atividade fí­sica, idoso, validade, acelerometria.

Biografia do Autor

Rosemary Rauchbach, Universidad del Pací­fico Privada, Assunção/ Paraguay

Mestrado em Educação Fí­sica pela Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil,  Pesquisador do Laboratório de Biociências da Motricidade Humana, Brasil

Neila Maria de Souza Wendling, Prefeitura Municipal de Curitiba/PR

Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Juventude da Prefeitura Municipal de Curitiba/PR, Programa de Pós-Graduação em Educação Fí­sica, do Setor de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Paraná - UFPR

Anderson Paulo Scorsato, UFPR

Mestrado em Microbiologia, Parasitologia e Patologia pela Universidade Federal do Paraná,  Analista de Gestão em Saúde do Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil

José Carlos Ferreira Reis, Universidad del Pací­fico Privada, Assunção/ Paraguay

Doutorado em Medicina del deporte pelo Universidad Catolica Nuestra Senora de La Asuncion, Paraguai,  Professor do UNIVERSIDAD DEL PACÍFICO PRIVADA , Paraguai

Antonio Carlos Leal Cortez, UNIRIO

Licenciatura Plena em Educação Fí­sica pela Universidade Federal do Piauí­, Pós-graduação  latu sensu  em Educação Fí­sica escolar pela Universidade Federal do Piauí­, Mestrado em Educação pela Universidade Federal do Piauí­. Professor da rede básica de ensino de instituições públicas e privadas. Docente dos cursos de Licenciatura em Educação Fí­sica e do Bacharelado em Educação Fí­sica da Faculdade Santo Agostinho. Professor da Pós-graduação em Fisiologia e Treinamento Funcional da Faculdade Santo Agostinho.

Estélio Henrique Martin Dantas, UNIRIO

Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Saúde e Ambiente (PSA) da Universidade Tiradentes (UNIT), Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Enfermagem e Biociências (PPgEnfBio), Doutorado da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO),Laboratório de Biociências do Movimento Humano – LABIMH – UNIRIO

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Publicado

2019-06-19

Edição

Seção

Artigos originais