Hipotrofia de membro inferior como complicador no pós-operatório de fratura de tornozelo
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v19i5.2712Resumo
As fraturas de tornozelos são lesões muito comuns do sistema musculoesquelético, provocando grandes repercussões sobre a sua função, podendo gerar desarranjos articulares como instabilidade, limitação de movimento, incongruência articular e artrose secundária (pós-traumática). A imobilização pós-fratura gera efeitos adversos, como contratura articular e hipotrofia/atrofia muscular e óssea. Trata-se de um relato de caso, realizado na Policlínica e Centro de Estética Duque de Caxias (Clínica Escola da Unigranrio), com um paciente do sexo masculino que sofreu fratura de tíbia e fíbula distais em membro inferior direito. Foram avaliados o grau de amplitude da articulação tibiotalar, o grau de força muscular, a perimetria e a intensidade da dor. O objetivo deste estudo foi o de demonstrar a importância da realização da perimetria de membros inferiores pós-fratura de tornozelo como fator que predispõe a complicações osteomioarticulares, não sendo este fator motivo de queixa do paciente. Concluiu-se que como diversos estudos comprovam a existência da hipotrofia pós-fratura, a mensuração da perimetria torna-se importante fator de prevenção de possíveis disfunções compensatórias do aparelho osteomioarticular.
Palavras-chave: atrofia, fratura, imobilização.
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