Desenvolvimento do mapa estratégico como diretriz de gestão em serviço de fisioterapia hospitalar
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v20i1.2770Resumo
Trata-se de um relato de caso abordando a experiência de um projeto de gestão desenvolvido na Divisão de Fisioterapia do Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. A gestão de serviços de saúde é complexa e desafiadora, devido a fatores como as constantes transformações tecnológicas e terapêuticas, aumento da população idosa e de doenças crônicas, escassez de recursos e carência de gestão eficiente nas organizações. A definição de objetivos, estratégias e instrumentos de monitoramento para direcionar a organização e promover qualidade são determinantes nas ações gerenciais e no desempenho estratégico da empresa. Neste contexto, o projeto objetivou construir um mapa estratégico considerando o Balanced ScoreCard como diretriz gerencial e instrumento de análise do desempenho da Divisão de Fisioterapia. Reuniões estruturadas com membros da liderança de fisioterapia foram realizadas para definir a visão do futuro e objetivos estratégicos a médio e longo prazo, idealizados pela Divisão de Fisioterapia, tendo como base as perspectivas do Balanced ScoreCard, aprendizado e crescimento, processos internos, clientes, sustentabilidade financeira e social. O mapa estratégico foi construído em uma representação gráfica permitindo fácil compreensão da visão do futuro e objetivos estratégicos que irão direcionar o comportamento e o desempenho da Divisão de Fisioterapia, nos próximos anos. Além de direcionar as ações de melhorias da Divisão, o mapa estratégico elaborado também apresenta características marcantes de alinhamento com o mapa estratégico institucional.
Palavras-chave: qualidade, acesso e avaliação da assistência í saúde, planejamento estratégico, planejamento em saúde.
Referências
Cavalheiro LV, Eid RAC, Talerman C, do Prado C, Gobbi FCM, de Araujo Andreoli PB. Design of an instrument to measure the quality of care in Physical Therapy. Einstein 2015;13(2):260-8. https://doi.org/10.1590/s1679-45082015gs3248
McFadden B, Jones McGrath K, Lowe T, Thiessen C, Irinici S, Shah T et al. Examining the supply of and demand for physiotherapy in saskatchewan: the relationship between where physiotherapists work and population health need. Physiother Can 2016;68(4):335-45. https://doi.org/10.3138/ptc.2015-70
Scholte M, Calsbeek H, Nijhuis-van der Sanden MWG, Braspenning J. Quality of physical therapy from a patient’s perspective; factor analysis on web-based survey data revealed three dimensions on patient experiences with physical therapy. BMC Health Serv Res 2014;14:266. https://doi.org/10.1186/1472-6963-14-266
Weir E, d’Entremont N, Stalker S, Kurji K, Robinson V. Applying the balanced scorecard to local public health performance measurement: deliberations and decisions. BMC Public Health. 2009;9:127. https://doi.org/10.1186/1471-2458-9-127
Dimitropoulos PE. Performance management in healthcare organizations: concept and practicum. Adv Exp Med Biol 2017;989:11-9. https://doi.org/10.1007/978-3-319-57348-9_2
Martins VA. Proposta de um Mapa Estratégico para uma Universidade Pública. Rev Ordem Med 2015;3(2):88–103. https://doi.org/10.18405/recfin20150206
Website [Internet]. [cited 2018 Jan 18]. Available from: http://intranet.phcnet.usp.br/ichc/Paginas/Indicadores.aspx
Nóbrega M de M, de Magdala Nóbrega M, Neto DL, dos Santos SR. Uso da técnica de brainstorming para tomada de decisões na equipe de enfermagem de saúde pública. Rev Bras Enferm 1997;50(2):247-56. http://doi.org/10.1590/s0034-71671997000200009
Mainz J. Defining and classifying clinical indicators for quality improvement. Int J Qual Health Care 2003;15(6):523-30. https://doi.org/10.1093/intqhc/mzg081
Harvey HB, Sotardi ST. Key Performance Indicators and the Balanced Scorecard. J Am Coll Radiol 2018;15(7):1000-1. https://doi.org/10.1016/j.jacr.2018.04.006
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.