Disfunções do assoalho pélvico em pacientes de um projeto de responsabilidade social em Fortaleza/CE: um estudo retrospectivo de 14 anos
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v21i4.3235Palavras-chave:
disfunções, assoalho pélvico, FisioterapiaResumo
Introdução: A pelve é formada pela junção de dois ossos ilíacos, sacro e cóccix, localizados na parte inferior do tronco formando uma estrutura que une os músculos, tecidos e ligamentos e tem como desígnio proteger os órgãos internos. Quando ocorre uma desordem dessas estruturas chamamos de disfunções do assoalho pélvico. O objetivo do presente estudo foi analisar prevalência das disfunções do assoalho pélvico (DAP) em pacientes atendidos em um projeto de responsabilidade social em Fortaleza/CE. Métodos: A pesquisa foi desenvolvida em uma abordagem retrospectiva e documental. A amostra foi constituída por todos os prontuários ao longo dos últimos 14 anos, compondo 83 prontuários. Resultados: Através do estudo, pode-se evidenciar que a Incontinência Urinária (IU) é a disfunção com a maior prevalência (80,7%) atingindo em sua grande maioria o público feminino (62%), no público masculino a disfunção predominante é a IU por prostatectomia (36%). Em seguida temos o destaque para a bexiga hiperativa com cerca de 14,4%, também mais presente em mulheres. Além disso, foi vista associação entre a IU e a prostatectomia (p=0,0129), os pacientes que realizaram a prostatectomia eram 10 vezes mais propensos a apresentarem IU (OR= 10,67; 95%IC: 1,529-51,96). Conclusão: O presente estudo identificou que existe um maior predomínio das DAP no sexo feminino, com destaque para a IU de esforço, já no masculino existe uma prevalência maior em IU relacionada a prostatectomia.
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