Efeitos da fisioterapia aquática versus fisioterapia convencional no risco de queda em idosos: ensaio clínico

Autores

  • Christye Ramos da Silva UVA
  • Leonardo Farias Rodrigues Magalhães UVA
  • Fernanda Manaia Gonçalves Chaves UVA
  • Erica Cardaretti do Nascimento Vieira UVA
  • Ana Paula Radies Adames UVA
  • Igor da Silva Diniz Brauns UVA

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v21i3.3459

Palavras-chave:

idosos, Halliwick, Bad Ragaz, Fisioterapia, ambiente aquático, risco de queda

Resumo

Objetivo: Identificar se a Fisioterapia aquática é mais eficaz que a fisioterapia convencional, visando a melhora do processo de limitação física ou incapacidade funcional (Velocidade da marcha, equilíbrio, habilidades motoras) causada por desequilíbrio em pacientes idosos com risco de queda. Métodos: Ensaio clínico randomizado, estudo experimental. A amostra foi composta por 35 idosos de ambos os sexos, com uma média de idade de 65 anos. Dezenove pessoas compuseram o Grupo Controle/Fisioterapia Convencional, enquanto o restante constituiu o Grupo Experimental / Fisioterapia Aquática. Ambos os grupos foram submetidos a vinte sessões de fisioterapia, duas vezes por semana, durante 50 minutos em tratamento individual. As atividades aeróbicas foram realizadas para ambos os grupos separadamente. Exercícios utilizando terapia específica da água, como o controle de rotação de Halliwick e o método do anel de Bad Ragaz, foram utilizados no grupo aquático e, no grupo convencional, foram aplicadas técnicas fisioterapêuticas, abordando os conceitos de facilitação proprioceptiva e treinamento de mudança de decúbito. Os seguintes testes foram usados ​​para medir o risco de queda/equilíbrio: Timed Up and Go Teste, Teste de sentar e levantar em 30 segundos e Teste de Alcance Funcional. Resultados: Ambas as intervenções fisioterapêuticas, aquáticas e convencionais se mostraram bastante eficientes, entretanto a fisioterapia aquática apresentou certas vantagens em relação à fisioterapia convencional, promovendo efeitos mais benéficos na velocidade da marcha, equilíbrio, habilidades motoras e, principalmente, na redução do risco de queda.

Biografia do Autor

Christye Ramos da Silva, UVA

Ft., Especialização em Ciências da Performance Humana pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UFRJ, Membro do Núcleo de Avaliação Tecnológica em Reabilitação e Saúde - NATReS/UVA e do Clube de especialistas em Joelho - CEJ/JE

Leonardo Farias Rodrigues Magalhães, UVA

Ft., Clí­nica do joelho, Integrante do Núcleo de Avaliação Tecnológica em Reabilitação e Saúde (NATReS/UVA), Universidade Veiga de Almeida, Rio de Janeiro, Brasil

Fernanda Manaia Gonçalves Chaves, UVA

Ft., Mestre em psiquiatria e saúde mental, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UFRJ, Integrante do Laboratório de mapeamento cerebral e integração sensório motora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Professores do curso de Fisioterapia da Universidade Veiga de Almeida, Rio de Janeiro, Brasil

Erica Cardaretti do Nascimento Vieira, UVA

Ft., Mestre em ciências da reabilitação, Centro universitário Augusto Motta – UNISSUAM, Professora do curso de Fisioterapia da Universidade Veiga de Almeida, Rio de Janeiro, Brasil

Ana Paula Radies Adames, UVA

Ft., Pós-graduanda em neurociências aplicadas, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ), Fisioterapeuta do Instituto TRATA e Instituto de Neurociências Aplicadas, Integrante do Núcleo de Avaliação Tecnológica em Reabilitação e Saúde (NATReS/UVA), Universidade Veiga de Almeida, Rio de Janeiro, Brasil

Igor da Silva Diniz Brauns, UVA

Ft., Mestre em psiquiatria e saúde mental, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UFRJ, Integrante do Laboratório de mapeamento cerebral e integração sensório motora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro,  Professor do curso de Fisioterapia da Universidade Veiga de Almeida, Rio de Janeiro, Brasil

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Publicado

2020-08-31

Edição

v. 21 n. 3 (2020): Fisioterapia Brasil v21n3

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