Prevalência de dor em adolescentes escolares
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v14i4.403Resumo
O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência de dores musculoesqueléticas em adolescentes escolares. Participaram da pesquisa 487 adolescentes de ambos os gêneros, (288 gênero feminino e 199 gênero masculino), com idade entre 14 e 18 anos de uma escola da zona leste da cidade de São Paulo. A pesquisa baseou-se no Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares e composta por 12 perguntas. A prevalência de dor em adolescentes foi grande (71,7% do total), sendo a região cervical mais afetada. O grupo feminino referiu mais dor (80%), prevalecendo a região cervical (11,2%), região dorsal (8,5%) e ombro direito (7,6%). Afirmam que a dor não interfere em suas atividades cotidianas e não são deflagradas por nenhuma situação ou atividade em especial. A maioria delas sente dor durante a realização das atividades do dia a dia (30,7%), quando estão em pé (41,3%) e acreditam que a postura inadequada seja a principal causa (33,8%). Apenas 59 (25,7%) procuram assistência médica e somente 8,7% foi encaminhada a fisioterapia. No grupo masculino, 60% referem sentir dor, a área mais acometida são os joelhos (direito 11,6% e esquerdo 11,1%), a região dorsal (9,7%) e quadril e/ou coxa direito (8,3%). A maioria costuma sentir dor durante a prática de atividade física (33,5%); quando estão em pé (46,5%) e acreditam que a postura inadequada seja a principal causa de dor (30,4%). Apenas (24,4%) deles procuraram assistência médica e somente 5% foram encaminhadas para a fisioterapia.
Palavras-chave: prevalência, dor, adolescentes.
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