A eficácia da técnica da osteopatia visceral no diabetes tipo 2

Autores

  • Walter Bezerra Da Silva EBRAFIM
  • Teresa Cristina de Freitas Nery EBRAFIM
  • Ivan Luiz Pavanelli EBRAFIM
  • Kelvin Anequini Santos EBRAFIM
  • Bruno Gonçalves Dias Moreno EBRAFIM

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v21i2.4033

Resumo

Este estudo se justificou pela pequena quantidade de pesquisa sistematizada sobre a eficácia da Osteopatia no Diabetes; teve como objetivo, verificar a eficácia da Osteopatia visceral nos portadores de Diabetes Mellitus tipo 2. O estudo contou com a participação de uma paciente do sexo feminino, 46 anos, encaminhada pelo setor de nutrição do Hospital de Guarnição do Exército de Natal/RN, que controla a glicemia apenas com alimentação. A paciente foi submetida a uma sessão semanal durante dois meses consecutivos, o que totalizou oito sessões; foram coletados dados da anamnese segundo a abordagem osteopática e a paciente foi submetida ao exame laboratorial de hemoglobina glicada no iní­cio e no final do tratamento; foram realizadas as técnicas viscerais de Manipulação Osteopática com o objetivo de atuar na mobilidade e de motilidade visceral. No iní­cio do estudo a hemoglobina glicada encontrava-se com o valor 6,3% e no final houve uma redução para 5,2% o que sugere um efeito positivo, pois este exame possui enorme importância na avaliação do controle da Diabetes, resumindo para o especialista e para o indiví­duo em tratamento se o controle glicêmico foi eficaz, ou não. Este estudo mostrou que a técnica de Osteopatia Visceral foi eficaz em controlar os í­ndices sanguí­neos de glicose no indiví­duo tratado.

Palavras-chave: diabetes mellitus, hemoglobina A glicada, manipulação osteopática.

Biografia do Autor

Walter Bezerra Da Silva, EBRAFIM

Escola Brasileira de Fisioterapia Manipulativa (EBRAFIM)

Teresa Cristina de Freitas Nery, EBRAFIM

Escola Brasileira de Fisioterapia Manipulativa (EBRAFIM)

Ivan Luiz Pavanelli, EBRAFIM

Escola Brasileira de Fisioterapia Manipulativa (EBRAFIM)

Kelvin Anequini Santos, EBRAFIM

Escola Brasileira de Fisioterapia Manipulativa (EBRAFIM)

Bruno Gonçalves Dias Moreno, EBRAFIM

Escola Brasileira de Fisioterapia Manipulativa (EBRAFIM)

Referências

Krall LP, Levine R, Barnet D. The history of diabetes. In: Joslin’s diabetes mellitus. Philadelphia: Lea and Febiger;1994. p.1-81.

Cahill GF. Current concepts of diabetes. In Joslin’s diabetes mellitus. 12°ed. Philadelphia 1985. p.1-11.

Oliveira JEP, Milech A. Diabetes mellitus. clínica, diagnóstico e tratamento multidisciplinar. São Paulo. Atheneu; 2006. p.17.

Sampaio LFR. Cadernos Atenção Básica. Normas e Manuais Técnico. Departamento de Atenção Básica. Brasília. 16°ed. Ministério da Saúde; 2006. p.9-16. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diabetes_mellitus_cab16.pdf

Organización Mundial de La Salud. Informe Mundial sobre La Diabetes; 2016. http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/204877/1/WHO_NMH_NVI_16.3_spapdf?ua=1>

Ricard F, Sallé J. Tratado de osteopatia. São Paulo: Robe Editorial; 2002. p.8.

Barral JP. Manipulação visceral I. Rio de Janeiro: Upledger Brasil; 2014. p.3-8.

Branquinho RP, Oliveira DAR. Tratamento osteopático visceral: repercussões do sistema facial no funcionamento e na postura. Rev Bras Osteopatia Ter Man 2011;1(2).

Souza MZ. Manipulação visceral. Rev Bras Osteopat Ter Man 2010;1(1):33-7.

Milech A. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes. São Paulo: AC Farmacêutica; 2016. https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/docs/DIRETRIZES-SBD-2015-2016.pdf

Barral JP. Manipulação visceral II. Rio de Janeiro: Upledger Brasil; 2015. p.129-37.

American Diabetes Association. Diabetes vital statistics. Alexandria; 1996.

Flows B, Kuchinski L, Casañas R. The treatment of diabetes mellitus with Chinese Medicine. Boulder: Blue Poppy Enterprises; 2002.

Posicionamento Oficial SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes), SBPC-ML (Sociedade Brasileira de Patologia Clínica), SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia) e FENAD (Federação Nacional das Associações e Entidades de Diabetes) 2017/2018. Atualização sobre hemoglobina glicada (A1C) para avaliação do controle glicêmico e para o diagnóstico do diabetes: Aspectos clínicos e laboratoriais. https://www.diabetes.org.br/publico/images/banners/posicionamento-3-2.pdf

Bem AF, Kunde J. A importância da determinação da hemoglobina glicada no monitoramento das complicações crônicas do diabetes mellitus. J Bras Patol Med Lab 2006;42(3):186-7.

Downloads

Publicado

2020-04-17

Edição

Seção

Relatos de caso