Avaliação do ultrassom sobre a hiperalgesia e o edema em joelhos de rato Wistar e interferências de um inibidor de opioides endógenos

Autores

  • Gladson Ricardo Flor Bertolini UNIOESTE

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v14i4.406

Resumo

Dentre os tratamentos para a osteoartrite o ultrassom terapêutico é utilizado, apesar de resultados controversos. O objetivo desta pesquisa foi avaliar os efeitos da utilização do ultrassom em joelhos, de ratos Wistar, irritados quimicamente, analisando a nocicepção e edema, e se esses efeitos sofrem interferências pela aplicação de naloxone. Foram analisados 21 ratos Wistar, divididos em: GC – hiperalgesia e não tratados; GU – hiperalgesia e tratados com ultrassom; e GUN – hiperalgesia, com prévia injeção de naloxone e posterior ultrassom. A hiperalgesia foi induzida com 100μl de formalina 5%, no espaço tibiofemoral direito. Nos animais do GUN foi injetado 1μg de cloridrato de naloxone no espaço tibiofemoral direito 15 minutos antes da hiperalgesia. O tratamento consistiu em 2 aplicações de ultrassom. Para avaliação da hiperalgesia foi utilizado o filamento de Von Frey Digital, e para o edema um paquí­metro metálico. As avaliações foram realizadas: pré-lesão (AV1); após 15 (AV2), 30 (AV3), 60 (AV4) e 120 (AV5) minutos da hiperalgesia. Os resultados mostraram aumento no diâmetro do joelho e diminuição do limiar aos estí­mulos nociceptivos em todos os grupos, sendo que apenas para a nocicepção GU apresentou aumento do limiar em AV5. Conclui-se que a analgesia do ultrassom sofreu interferência com a naloxone.

Palavras-chave: medição da dor, edema, modalidades de fisioterapia. 

Biografia do Autor

Gladson Ricardo Flor Bertolini, UNIOESTE

D.Sc., Laboratório de Estudo das Lesões e Recursos Fisioterapêuticos da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)

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Publicado

2016-07-18

Edição

Seção

Artigos originais