Qualidade de vida em mulheres climatéricas com e sem perdas urinárias atendidas nas redes pública e privada de saúde
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v12i1.592Resumo
Trata-se de um estudo transversal, cujo objetivo foi avaliar a qualidade de vida de mulheres climatéricas com e sem perdas urinárias frequentes, comparando-as mediante o efeito das diferenças sociais sobre a qualidade de vida. Os sujeitos deste estudo foram 52 mulheres entre 45 e 55 anos, período pré e pós-menopausa. Estas foram divididas em dois grupos: Grupo I, 26 mulheres atendidas pela rede pública de saúde, com renda familiar inferior a três salários mínimos; Grupo II, 26 mulheres atendidas pela rede privada de saúde, com renda familiar superior a cinco salários mínimos. Os instrumentos do estudo foram questionários contendo dados pessoais, o Women"™s Health Questionnaire e o "International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form" (ICIQ-SF). Observou-se que as mulheres do grupo II apresentaram melhor índice de qualidade de vida e menor interferência das perdas urinárias em sua vida diária. Obteve-se correlação negativa entre a escolaridade e os domínios e pontuação total do WHQ (r = - 0,427) e do ICIQ-SF (r = - 0,287), apontando que quanto maior a escolaridade menores os sintomas observados. Conclui-se, portanto, que fatores socioeconômicos, assim como as perdas urinárias interferem na percepção de qualidade de vida da mulher durante o período do climatério.
Palavras-chave: climatério, qualidade de vida, incontinência urinária.
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