Fisioterapia respiratória na distrofia muscular oculofarí­ngea

Autores

  • Débora Aparecida F. Oliveira UNIFAE

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v12i2.810

Resumo

Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar a influência da fisioterapia respiratória através das respostas do Peak Flow e o Manovacuômetro antes e depois de um perí­odo de quatro anos de fisioterapia respiratória na Clí­nica Escola de Fisioterapia do UNIFAE em uma paciente com distrofia muscular oculofarí­ngea (DMO), atendida na Clí­nica Escola de Fisioterapia do Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino (UNIFAE). Métodos: Foi realizado um estudo de caso com análise de prontuário da paciente do sexo feminino, 57 anos, fumante, com diagnóstico de DMO. Resultados: Após tratamento, foram observados aumentos significativos entre o valor inicial e final dos resultados obtidos no Peak Flow e Manovacuômetro, mostrando uma redução de obstrução das vias aéreas e um aumento na força da musculatura inspiratória mesmo sendo uma doença de caráter progressivo. Conclusão: Os resultados deste estudo mostram que a paciente com DMO, após tratamento de fisioterapia respiratória, obteve melhora da capacidade respiratória e fí­sica pela maior resistência í  fadiga, em consequência do aumento da força da musculatura inspiratória observado nos valores obtidos através do manovacuômetro e com menor grau de obstrução das vias aéreas de acordo com os valores obtidos através do Peak Flow.

Palavras-chave: distrofia muscular oculofarí­ngea, Fisioterapia, respiração.

Biografia do Autor

Débora Aparecida F. Oliveira, UNIFAE

Curso de Fisioterapia da UNIFAE, São João da Boa Vista/SP

Referências

Fardeau M, Rouleau AG. Short GCG expansions in the PABP2 gene cause oculopharingeal musculur dystrophy. Nature Genetics 1998;18:164-7.

Rowland PL. Merrett tratado de Neurologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1997.

Bruin SV, Carvalho SM, Levy A, Levy AJ. Distrofia oculofaringea. Relato de 13 casos. Rev Bras Neurol 1985;21(2):43-46.

Ruegg S, Hagen LM, Hobl U, Kappos L, Fubr P, Plasilov M et al. Oculopharingeal Muscular Dystrophy an under-diagnosed disorder? Swiss Med Wkly 2005;135:574-86.

Serradell PA, Trull LJ, Torres CMJ, Hammounda HE, Richard P, Brais B. Distrofia muscular oculofaringea: estudio de pacientes pertenecientes a siete familias españolas com diferentes expansiones GCG en el gen PABP2. Revista de Neurologia 2004;19(5):239-47.

Slijs van der MB, Engelen van GMB, Hoefsloot HE. Oculopharyngeal Muscular Dystrophy (OPMD) due to a small duplication in the PABPN1 Gene. Hum Mutat 2003;21(5):553.

Thompson WM, McInnes RR, Willard FH. Genética Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1993.

Twee DMD. Muscular Dystrophy. Medscape Medical News [online]. [citado 2009 Mar 31]. Disponível em URL: http://medscape.com

Zatz M. A biologia molecular contribuindo para a compreensão e a prevenção das doenças hereditárias. Ciênc Saúde Coletiva 2002;7(1):85-99.

Brais B, Bouchard PJ, Xie GI, Rochefort LD, Chrétien N, Tomé MSF et al. Oculopharingeal Muscular Dystrophy. Université of Washington, Seattle: GeneReviews; 2006.

Brais B. Oculopharingeal muscular dystrophy: a polyalanine myopathy. Curr Neurol Neurosci Rep 2009;9:76-82.

Costa D. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu; 1999.

Grewal PR, Karkera DJ, Grewal KR. Mutation analysis of oculopharyngeal muscular dystrophy in Hispanic American families. Arch Neurol 1999;56:1378-81.

Liaño DA, Fernández R, Yárnoz C, Artieda C, Gonzalez G, Artajona A et al. Distrofia muscular oculofaríngea. Tratamento cirúrgico. Rev Chil Cir 2009;61:360-5.

Umphred AD. Reabilitação neurológica. São Paulo: Manole; 2004.

Vasquez RMC. Avances en distrofias musculares. Rev Med IMSS 2000;38(2):155-64.

Pakleza NA, Richard P, Lusakowsha A, Gajewska J, Jamrozik Z, Pruszczyk KA et al. Oculopharyngeal muscular dystrophy: phenotypic and genotypic characterististics of 9 Polish patientes. Neurol Neurochir Pol 2009;43(2):13-20.

Azeredo CAC, Polycarpo RM, Queiroz NA. Manual prático de fisioterapia respiratória. São Paulo: Manole; 2000.

Emery HEA. The muscular dystrophies. Clinical Review 1998;317:991-5.

Sarmento VJG. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São Paulo: Manole; 2007.

West BJ. Fisiologia respiratória moderna. São Paulo: Manole; 1996.

Regenga MM. Fisioterapia em cardiologia da UTI à reabilitação. São Paulo: Roca; 2000.

Kisner C, Colby AL. Exercícios terapêuticos fundamentos e técnicas. São Paulo: Manole; 1998.

Downloads

Publicado

2017-05-20

Edição

Seção

Relatos de caso