Fisioterapia respiratória na distrofia muscular oculofaríngea
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v12i2.810Resumo
Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar a influência da fisioterapia respiratória através das respostas do Peak Flow e o Manovacuômetro antes e depois de um período de quatro anos de fisioterapia respiratória na Clínica Escola de Fisioterapia do UNIFAE em uma paciente com distrofia muscular oculofaríngea (DMO), atendida na Clínica Escola de Fisioterapia do Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino (UNIFAE). Métodos: Foi realizado um estudo de caso com análise de prontuário da paciente do sexo feminino, 57 anos, fumante, com diagnóstico de DMO. Resultados: Após tratamento, foram observados aumentos significativos entre o valor inicial e final dos resultados obtidos no Peak Flow e Manovacuômetro, mostrando uma redução de obstrução das vias aéreas e um aumento na força da musculatura inspiratória mesmo sendo uma doença de caráter progressivo. Conclusão: Os resultados deste estudo mostram que a paciente com DMO, após tratamento de fisioterapia respiratória, obteve melhora da capacidade respiratória e física pela maior resistência í fadiga, em consequência do aumento da força da musculatura inspiratória observado nos valores obtidos através do manovacuômetro e com menor grau de obstrução das vias aéreas de acordo com os valores obtidos através do Peak Flow.
Palavras-chave: distrofia muscular oculofaríngea, Fisioterapia, respiração.
Referências
Fardeau M, Rouleau AG. Short GCG expansions in the PABP2 gene cause oculopharingeal musculur dystrophy. Nature Genetics 1998;18:164-7.
Rowland PL. Merrett tratado de Neurologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1997.
Bruin SV, Carvalho SM, Levy A, Levy AJ. Distrofia oculofaringea. Relato de 13 casos. Rev Bras Neurol 1985;21(2):43-46.
Ruegg S, Hagen LM, Hobl U, Kappos L, Fubr P, Plasilov M et al. Oculopharingeal Muscular Dystrophy an under-diagnosed disorder? Swiss Med Wkly 2005;135:574-86.
Serradell PA, Trull LJ, Torres CMJ, Hammounda HE, Richard P, Brais B. Distrofia muscular oculofaringea: estudio de pacientes pertenecientes a siete familias españolas com diferentes expansiones GCG en el gen PABP2. Revista de Neurologia 2004;19(5):239-47.
Slijs van der MB, Engelen van GMB, Hoefsloot HE. Oculopharyngeal Muscular Dystrophy (OPMD) due to a small duplication in the PABPN1 Gene. Hum Mutat 2003;21(5):553.
Thompson WM, McInnes RR, Willard FH. Genética Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1993.
Twee DMD. Muscular Dystrophy. Medscape Medical News [online]. [citado 2009 Mar 31]. DisponÃvel em URL: http://medscape.com
Zatz M. A biologia molecular contribuindo para a compreensão e a prevenção das doenças hereditárias. Ciênc Saúde Coletiva 2002;7(1):85-99.
Brais B, Bouchard PJ, Xie GI, Rochefort LD, Chrétien N, Tomé MSF et al. Oculopharingeal Muscular Dystrophy. Université of Washington, Seattle: GeneReviews; 2006.
Brais B. Oculopharingeal muscular dystrophy: a polyalanine myopathy. Curr Neurol Neurosci Rep 2009;9:76-82.
Costa D. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu; 1999.
Grewal PR, Karkera DJ, Grewal KR. Mutation analysis of oculopharyngeal muscular dystrophy in Hispanic American families. Arch Neurol 1999;56:1378-81.
Liaño DA, Fernández R, Yárnoz C, Artieda C, Gonzalez G, Artajona A et al. Distrofia muscular oculofarÃngea. Tratamento cirúrgico. Rev Chil Cir 2009;61:360-5.
Umphred AD. Reabilitação neurológica. São Paulo: Manole; 2004.
Vasquez RMC. Avances en distrofias musculares. Rev Med IMSS 2000;38(2):155-64.
Pakleza NA, Richard P, Lusakowsha A, Gajewska J, Jamrozik Z, Pruszczyk KA et al. Oculopharyngeal muscular dystrophy: phenotypic and genotypic characterististics of 9 Polish patientes. Neurol Neurochir Pol 2009;43(2):13-20.
Azeredo CAC, Polycarpo RM, Queiroz NA. Manual prático de fisioterapia respiratória. São Paulo: Manole; 2000.
Emery HEA. The muscular dystrophies. Clinical Review 1998;317:991-5.
Sarmento VJG. Fisioterapia respiratória no paciente crÃtico. São Paulo: Manole; 2007.
West BJ. Fisiologia respiratória moderna. São Paulo: Manole; 1996.
Regenga MM. Fisioterapia em cardiologia da UTI à reabilitação. São Paulo: Roca; 2000.
Kisner C, Colby AL. ExercÃcios terapêuticos fundamentos e técnicas. São Paulo: Manole; 1998.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.