Saúde pública, interdisciplinaridade e formação do fisioterapeuta
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v12i3.853Resumo
As origens históricas, a caracterização definida pela legislação, e o modelo de atenção í saúde em que está inserida a Fisioterapia no país, parecem ter seguido a mesma direção das especialidades médicas, no sentido de compartimentalizar as áreas de estudo e os campos de atuação profissional. O conceito de saúde, no entanto, tem evoluído e abrange hoje um conjunto de determinantes de vida que envolve fatores sócio-econômicos, alimentação, meio ambiente e saneamento básico, entre outros. O pensar e o atuar coletivamente de forma interdisciplinar devem acontecer em todo o processo de formação do profissional fisioterapeuta. Este profissional necessita receber uma formação que o permita pensar e agir, não somente direcionado a área de atuação, mas inter-relacionando-se com outras áreas. Essa reflexão deve, entretanto, estar disposta nas discussões de Projetos Pedagógicos, reorganizando-os de modo a garantir essa prática, por meio de atendimentos em centros de reabilitação interdisciplinares, aprendizado baseado em problemas, entre outras estratégias.
Palavras-chave: saúde pública, interdisciplinaridade, Fisioterapia.
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