Consumo de saladas de vegetais em restaurantes por peso no centro de Chapecó/SC

Authors

  • Lúcia Chaise Borjes Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.33233/nb.v14i2.227

Abstract

Este estudo teve como objetivo conhecer o consumo de vegetais em saladas em restaurantes por peso no centro do municí­pio de Chapecó - SC, no horário do almoço. A coleta se realizou através do acompanhamento do almoço de um dia em cada restaurante. Para determinar a quantidade final de salada consumida, foram somadas as quantidades inicialmente dispostas no bufê com as quantidades de reposição, descontando-se a quantidade que restou no bufê. Pôde-se perceber que todas as saladas com molhos tinham a maionese como ingrediente principal. Entretanto, como o objetivo era avaliar o consumo de vegetais em saladas, optou-se por não considerar as saladas com maionese. Assim, o consumo total de saladas, desconsiderando os molhos e os vegetais fora da classificação, atingiu, em gramas, 66,034±18,765. Conforme estudo realizado anteriormente, a oferta de vegetais como acompanhamento nos bufês de restaurantes por peso do centro de Chapecó foi em média 10% do total de vegetais. Nesse sentido, definiu-se como consumo ideal de saladas no almoço o per capita de 90g/dia. Pôde-se perceber, então, que o consumo foi abaixo da recomendação, o que é considerado um fator negativo, sabendo da importância e dos benefí­cios que este grupo de alimentos traz para a saúde.

Palavras-chave: verduras, alimentação coletiva, consumo de alimentos.

 

Author Biography

Lúcia Chaise Borjes, Universidade Federal de Santa Catarina

M.Sc., Nutricionista, Membro do Núcleo de Pesquisa de Nutrição em Produção de Refeições, Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Nutrição, Membro do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alimentação e Nutrição, Universidade Comunitária da Região de Chapecó, Área de Ciências da Saúde, Curso de Nutrição

References

Garcia RWD. Práticas e comportamento alimentar no meio urbano: um estudo no centro da cidade de São Paulo. Cad Saúde Públ 1997;13(3):455-67.

Garcia RWD. Reflexos da globalização na cultura alimentar: considerações sobre as mudanças na alimentação urbana. Rev Nutr 2003;16(4):483-92.

Borjes LC et al. A alimentação e a promoção da saúde do trabalhador no oeste catarinense. Projeto de pesquisa aprovado Pibic – Fape/ Unochapecó; 2008.

Schramm JMA, Oliveira AF, Leite IC, Valente JG, Gadelha AMJ, Portela MC, Campos MR. Transição epidemiológica e o estudo de carga de doença no Brasil. Ciên Saúde Col 2004;9(4):897-908.

Prata PR. A transição epidemiológica no Brasil. Cad Saúde Públ 1992;8(2):168-75.

Ferreira VA, Magalhães R. Nutrição e promoção da saúde: perspectivas atuais. Cad Saúde Públ 2007;23(7):1674-81.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Guia alimentar para a população brasileira. Brasília: MS; 2006.

World Health Organization (WHO). Alcohol and health – implications for public health policy. Copenhagen; 1995.

Scrimshaw NS, Taylor CE, Gordon JE. Interactions of nutrition and infection. Monograph series 57. Geneva: WHO; 1968.

Scrimshaw NS. Historical Concepts of Interactions, Synergism and Antagonism between Nutrition and Infection. J Nutr 2003;133(1):S316-S321.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de Orçamentos Familiares – POF 2008-2009, Rio de janeiro: IBGE; 2010.

Philippi ST. Nutrição e técnica dietética. Barueri, SP: Manole; 2003.

Ferreira ABH. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 3 ed. Curitiba: Positivo; 2004.

Gil AC. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas; 2009.

Chapecó. Site oficial da Prefeitura de Chapecó. [citado set 20 2009]. Disponível em URL: http://www.chapeco.sc.gov.br/prefeitura/portal/.

Borjes LC, Cavalli SB, Proença RPC. Proposta de classificação de vegetais considerando características nutricionais, sensoriais e de técnicas de preparação. Rev Nutr 2010;23(4):645-54.

Alexandre JC. Desenvolvimento de um Sistema de Avaliação da Qualidade Nutricional, Sensorial e Simbólica de Bufês Executivos em Hotéis de Negócios. Dissertação de Mestrado. UFSC/ Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Nutrição; 2007.

Vargas A, Feltrin D. Avaliação qualitativa das preparações do cardápio (AQPC) em restaurantes por peso no centro do município de Chapecó/SC. Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de Nutrição. Ãrea de Ciências da Saúde. Unochapecó. Chapecó; 2009.

Ornellas LH. Técnica dietética: seleção e preparo de alimentos. 8 ed. São Paulo: Atheneu; 2006. 276 p.

Cascudo LC. História da Alimentação no Brasil. 3 ed. São Paulo: Global; 2004.

Gomes FS. Frutas, legumes e verduras: recomendações técnicas versus constructos sociais. Rev Nutr 2007;20(6):669-80.

Fonseca MT. Tecnologias gerenciais de restaurantes. São Paulo: Senac; 2002.

Fiszman R, Matos MFD. Estratégias de prevenção para doenças cardiovasculares e promoção de saúde. Rev Socerj 2003;16(2):133-40.

De Angelis RC. A importância dos alimentos vegetais na proteção da saúde: fisiologia da nutrição protetora e preventiva de enfermidades degenerativas. 2 ed. São Paulo: Atheneu; 2005.

Duarte LJV. Alimentos funcionais. Porto Alegre: Artes e Ofícios; 2006.

Araújo WMC, ed. Alquimia dos alimentos. Brasília: Senac; 2009.

Fett C. Ciência da suplementação alimentar. Rio de Janeiro: Sprint; 2000. p.54-57, 71-75.

Tolonen M. Vitaminas y minerales en la salud y La nutrición. Zaragoza: Acribia, 1995. p.133-140, 150-155.

World Cancer Research Fund (WCRF). Food, nutrition and the prevention of cancer: a global perspective. Washington; 1997.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Coordenação de Ãndices de Preços. Pesquisa de Orçamentos Familiares 2002-2003: análise da disponibilidade domiciliar e estado nutricional no Brasil. Rio de Janeiro; 2004.

Jorge MIE, Martins IS, Araújo EAC. Diferenciais socioeconômicos e comportamentais no consumo de hortaliças e frutas em mulheres residentes em município da região metropolitana de São Paulo. Rev Nutr 2008;21(6):695-703.

National Heart Forum (UK). At least five a day: strategies to increase vegetable and fruit consumption. London: National Forum; 1997.

Published

2016-06-26

Issue

Section

Artigos originais