Consumo de saladas de vegetais em restaurantes por peso no centro de Chapecó/SC
DOI:
https://doi.org/10.33233/nb.v14i2.227Resumo
Este estudo teve como objetivo conhecer o consumo de vegetais em saladas em restaurantes por peso no centro do município de Chapecó - SC, no horário do almoço. A coleta se realizou através do acompanhamento do almoço de um dia em cada restaurante. Para determinar a quantidade final de salada consumida, foram somadas as quantidades inicialmente dispostas no bufê com as quantidades de reposição, descontando-se a quantidade que restou no bufê. Pôde-se perceber que todas as saladas com molhos tinham a maionese como ingrediente principal. Entretanto, como o objetivo era avaliar o consumo de vegetais em saladas, optou-se por não considerar as saladas com maionese. Assim, o consumo total de saladas, desconsiderando os molhos e os vegetais fora da classificação, atingiu, em gramas, 66,034±18,765. Conforme estudo realizado anteriormente, a oferta de vegetais como acompanhamento nos bufês de restaurantes por peso do centro de Chapecó foi em média 10% do total de vegetais. Nesse sentido, definiu-se como consumo ideal de saladas no almoço o per capita de 90g/dia. Pôde-se perceber, então, que o consumo foi abaixo da recomendação, o que é considerado um fator negativo, sabendo da importância e dos benefícios que este grupo de alimentos traz para a saúde.
Palavras-chave: verduras, alimentação coletiva, consumo de alimentos.
Â
Referências
Garcia RWD. Práticas e comportamento alimentar no meio urbano: um estudo no centro da cidade de São Paulo. Cad Saúde Públ 1997;13(3):455-67.
Garcia RWD. Reflexos da globalização na cultura alimentar: considerações sobre as mudanças na alimentação urbana. Rev Nutr 2003;16(4):483-92.
Borjes LC et al. A alimentação e a promoção da saúde do trabalhador no oeste catarinense. Projeto de pesquisa aprovado Pibic – Fape/ Unochapecó; 2008.
Schramm JMA, Oliveira AF, Leite IC, Valente JG, Gadelha AMJ, Portela MC, Campos MR. Transição epidemiológica e o estudo de carga de doença no Brasil. Ciên Saúde Col 2004;9(4):897-908.
Prata PR. A transição epidemiológica no Brasil. Cad Saúde Públ 1992;8(2):168-75.
Ferreira VA, Magalhães R. Nutrição e promoção da saúde: perspectivas atuais. Cad Saúde Públ 2007;23(7):1674-81.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da PolÃtica de Alimentação e Nutrição. Guia alimentar para a população brasileira. BrasÃlia: MS; 2006.
World Health Organization (WHO). Alcohol and health – implications for public health policy. Copenhagen; 1995.
Scrimshaw NS, Taylor CE, Gordon JE. Interactions of nutrition and infection. Monograph series 57. Geneva: WHO; 1968.
Scrimshaw NS. Historical Concepts of Interactions, Synergism and Antagonism between Nutrition and Infection. J Nutr 2003;133(1):S316-S321.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃstica. Pesquisa de Orçamentos Familiares – POF 2008-2009, Rio de janeiro: IBGE; 2010.
Philippi ST. Nutrição e técnica dietética. Barueri, SP: Manole; 2003.
Ferreira ABH. Novo Dicionário da LÃngua Portuguesa. 3 ed. Curitiba: Positivo; 2004.
Gil AC. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas; 2009.
Chapecó. Site oficial da Prefeitura de Chapecó. [citado set 20 2009]. DisponÃvel em URL: http://www.chapeco.sc.gov.br/prefeitura/portal/.
Borjes LC, Cavalli SB, Proença RPC. Proposta de classificação de vegetais considerando caracterÃsticas nutricionais, sensoriais e de técnicas de preparação. Rev Nutr 2010;23(4):645-54.
Alexandre JC. Desenvolvimento de um Sistema de Avaliação da Qualidade Nutricional, Sensorial e Simbólica de Bufês Executivos em Hotéis de Negócios. Dissertação de Mestrado. UFSC/ Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Nutrição; 2007.
Vargas A, Feltrin D. Avaliação qualitativa das preparações do cardápio (AQPC) em restaurantes por peso no centro do municÃpio de Chapecó/SC. Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de Nutrição. Ãrea de Ciências da Saúde. Unochapecó. Chapecó; 2009.
Ornellas LH. Técnica dietética: seleção e preparo de alimentos. 8 ed. São Paulo: Atheneu; 2006. 276 p.
Cascudo LC. História da Alimentação no Brasil. 3 ed. São Paulo: Global; 2004.
Gomes FS. Frutas, legumes e verduras: recomendações técnicas versus constructos sociais. Rev Nutr 2007;20(6):669-80.
Fonseca MT. Tecnologias gerenciais de restaurantes. São Paulo: Senac; 2002.
Fiszman R, Matos MFD. Estratégias de prevenção para doenças cardiovasculares e promoção de saúde. Rev Socerj 2003;16(2):133-40.
De Angelis RC. A importância dos alimentos vegetais na proteção da saúde: fisiologia da nutrição protetora e preventiva de enfermidades degenerativas. 2 ed. São Paulo: Atheneu; 2005.
Duarte LJV. Alimentos funcionais. Porto Alegre: Artes e OfÃcios; 2006.
Araújo WMC, ed. Alquimia dos alimentos. BrasÃlia: Senac; 2009.
Fett C. Ciência da suplementação alimentar. Rio de Janeiro: Sprint; 2000. p.54-57, 71-75.
Tolonen M. Vitaminas y minerales en la salud y La nutrición. Zaragoza: Acribia, 1995. p.133-140, 150-155.
World Cancer Research Fund (WCRF). Food, nutrition and the prevention of cancer: a global perspective. Washington; 1997.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃstica. Coordenação de Ãndices de Preços. Pesquisa de Orçamentos Familiares 2002-2003: análise da disponibilidade domiciliar e estado nutricional no Brasil. Rio de Janeiro; 2004.
Jorge MIE, Martins IS, Araújo EAC. Diferenciais socioeconômicos e comportamentais no consumo de hortaliças e frutas em mulheres residentes em municÃpio da região metropolitana de São Paulo. Rev Nutr 2008;21(6):695-703.
National Heart Forum (UK). At least five a day: strategies to increase vegetable and fruit consumption. London: National Forum; 1997.