Adequação das temperaturas do arroz de dietas transportadas
DOI:
https://doi.org/10.33233/nb.v16i5.469Abstract
Considerando a necessidade de adequação da temperatura dos alimentos frente í legislação sanitária e í exigência contratual de uma Unidade de Alimentação e Nutrição, o presente estudo avaliou a temperatura do arroz de dietas porcionadas transportadas para um hospital de Belo Horizonte. A pesquisa foi realizada entre os meses de março e maio de 2013, antes e após implementação de um plano de ação. Uma amostra do arroz de cada uma das 13 dietas entregues diariamente foi aferida durante um mês, tendo como referência a temperatura mínima de 60°C preconizada pela resolução 216/2004 (T1) e a de 65ºC exigida em contrato (T2). Houve adequação de 9,7% na T1 e 2% na T2. Os problemas envolvidos nessa inadequação foram identificados por meio de ferramentas administrativas e sanados, aumentando a temperatura média após nova aferição, com um ganho de 23,08°C e adequação de 100% e 99% em relação às temperaturas mínimas de referência. Os profissionais e empresas de refeição coletiva devem ter um olhar mais técnico e ativo frente aos problemas envolvidos nas dificuldades de manutenção da temperatura de refeições transportadas.
Palavras-chave: temperatura, arroz, dietas, contaminação.
References
Abreu ES, Toimil RF, Silva AP, Kuribayashi CL, Silva JC, Vito PS. Monitoramento da temperatura de refeições quentes transportadas porcionadas. Rev e-Scientia 2012;1(5):3-8.
Pereira LH, Amorim MMA. Controle de sobras: um desafio em refeição transportada. Nutrição Brasil 2012;11(6):329-334.
Vargas A, Hautrive TP. Análise e controle de sobras de alimentos em uma empresa fornecedora de refeições transportadas no municÃpio de Chapecó-SC. Rev Brasil Tecnolog Agroindustr 2011;5(2):531-541.
Marinho CB, Souza CS, Ramos SA. Avaliação do binômio tempo-temperatura de refeições transportadas. Rev e-Scientia 2009;2(1).
Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução nº 216, de 15 de setembro de 2004. Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação.
Ricardo FO, Morais MP, Carvalho AC. Controle de tempo e temperatura na produção de refeições de restaurantes comerciais na cidade de Goiânia-GO. Demetra: Nutr Saud 2012;7(2):85-6.
Campos VF. Gerenciamento da rotina do trabalho do dia a dia. Fundação Cristiano Otoni. Rio de Janeiro: Bloch; 1994.
Field A. Descobrindo estatÃstica utilizando SPSS. 2 ed. Rio de Janeiro: ArtMed; 2009.
Sias DB. Resfriamento de um corpo. In: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia [internet]. Pelotas: CEFET-RS. DisponÃvel em: http://www2.pelotas.ifsul.edu.br/denise/caloretemperatura/resfriamento.pdf
Resumo de fÃsica: transmissão de calor. Guia do Estudante; 2009. DisponÃvel em: http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/fisica/resumo-fisica-transmissao-calor-697996.shtml
Santos LJ, Nascimento EB, Fonseca, MC. Tempo e temperatura da alimentação transportada destinada ao restaurante universitário da cidade de Salvador-BA [Monografia]. Salvador: Universidade Federal da Bahia, Curso de Nutrição; 2014.
Faé TS, Freitas AR. Avaliação do binômio tempo x temperatura na distribuição de alimentos, em uma unidade de alimentação e nutrição em Guarapuava-PR [Monografia]. Paraná: Universidade Estadual do Centro-Oeste, Curso de Nutrição; 2009.
Costa CS. Caracterização da qualidade das refeições servidas num Centro Hospitalar: Trabalho de Investigação: Characterization of meals served at a Portuguese Hospital [Monografia]. Porto: Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto, Curso de Nutrição, 2010.
Rivero N, Marisabel L. Plan estratégico para el mejoramiento de la gestión de la calidad de un producto de una empresa de bebidas. Universid Ciênc Tecnol 2008;12(48):183-90.