Selênio dietético e sua relação com o marcador do estresse oxidativo em pacientes diabéticos tipo 2

Authors

  • Fabiane Araújo Sampaio Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão-Facema

DOI:

https://doi.org/10.33233/nb.v14i4.54

Abstract

Objetivo: Investigar o consumo de selênio e sua relação com o estresse oxidativo em pacientes diabéticos tipo 2. Metodologia: Estudo analí­tico, do tipo caso-controle, envolvendo 81 indiví­duos, com idade entre 20 e 59 anos, sendo distribuí­dos em dois grupos: 40 diabéticos e 41 controles saudáveis. Foram avaliados o í­ndice de massa corpórea (IMC), a ingestão de selênio, analisada pelo software Nutwin e as concentrações plasmáticas do malondialdeí­do, determinada pela produção de substâncias reativas ao TBARS. As concentrações plasmáticas de glicose e hemoglobina glicada foram determinadas pelo método calorimétrico-enzimático e imunoensaio por turbidimetria, respectivamente. A análise da insulina sérica foi realizada segundo o método de quimioluminescência. Resultados: Os valores médios do IMC dos pacientes diabéticos e do grupo controle foram de 28,84 ± 4,79 kg/m2 e 23,66 ± 2,86 kg/m2, respectivamente. Não houve diferença estatí­stica significativa na ingestão de selênio (p > 0,05) e não houve correlação significativa entre o selênio dietético e o malondialdeí­do. Conclusão: Os pacientes ingerem baixas concentrações de selênio, o que não foi capaz de influenciar as elevadas concentrações do malondialdeí­do. Portanto, o estresse oxidativo presente nesses pacientes parece ser decorrente da própria fisiopatologia do diabetes mellitus.

Palavras-chave: selênio, malondialdeí­do, diabetes mellitus tipo 2, estresse oxidativo.

Author Biography

Fabiane Araújo Sampaio, Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão-Facema

M.Sc., Professora assistente Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão-Facema

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Published

2016-04-20

Issue

Section

Artigos originais