Papinhas industrializadas na introdução alimentar de lactentes e suas caracterí­sticas

Autores

  • Jessyca Cristina Picoli Silva Discente do curso de nutrição da UFJF
  • Michele Pereira Netto Docente do curso de nutrição da UFJF

DOI:

https://doi.org/10.33233/nb.v17i2.1072

Resumo

A alimentação do nascimento até os primeiros anos de vida promove implicações í  saúde. A introdução da alimentação complementar deve ser em forma de papas; utilizando este nicho de mercado, as indústrias vêm se expandindo. Para garantir a segurança, crescimento e desenvolvimento saudável, a composição das papinhas deve ser variada e oferecer todos os tipos de nutrientes. Este estudo teve como objetivo avaliar as informações nutricionais, composição e aditivos em papinhas de duas empresas, comparando com as necessidades nutricionais. Os dados coletados nos websites das empresas foram: embalagem, validade, composição e informação nutricional de todas as papinhas doces e salgadas e porcentagem de adequação das necessidades. O estudo baseou-se nas recomendações do Guia Alimentar do Ministério da Saúde Brasileiro. Os resultados sugerem que se deve dar prioridade aos alimentos in natura ou minimamente processados, desestimulando o consumo frequente de papinhas industrializadas.

Palavras-chave: alimentos infantis, alimentação complementar, manipulação de alimentos, alimentos industrializados.

Biografia do Autor

Michele Pereira Netto, Docente do curso de nutrição da UFJF

Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, Docente em Nutrição pela Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF

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Publicado

2018-11-14

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Seção

Artigos originais