Associação entre o ní­vel de atividade fí­sica e o estresse em pré-vestibulandos

Autores/as

  • Vera Alynne da Silva Oliveira UEPI
  • Ícaro Yagor Chaves Sinésio UEPI
  • Patrí­cia Uchoa Leitão Cabral UEPI
  • Antônio Carlos Leal Cortez UNIFSA
  • Yúla Pires da Silveira Fontenele de Meneses UEPI

DOI:

https://doi.org/10.33233/rbfe.v18i1.2875

Palabras clave:

estresse psicológico; exercício; desempenho acadêmico

Resumen

O objetivo do estudo foi avaliar a associação entre o ní­vel de atividade fí­sica e o estresse em pré-vestibulandos. O estudo compreendeu uma amostra de 195 escolares de 16 a 24 anos de Teresina/PI. O ní­vel de atividade fí­sica foi analisado pelo Questionário de Atividades Fí­sicas Habituais. Para avaliar o ní­vel de estresse utilizou-se o Inventário de Sintomas de Stress. Para caracterização da amostra foi feito um estudo estatí­stico descritivo analí­tico. Foi usado o teste Qui-quadrado e Exato de Fisher para verificar associação entre as variáveis e para a correlação o de Spearman. Os resultados mostraram que os escolares possuí­am ní­vel de estresse de 34,8% Resistência, 36,9% Exaustão e 26,6% Sem Estresse. Quanto ao ní­vel de atividade fí­sica dos avaliados, 38,4 % foi considerado inativo e 11,2% muito ativo. A associação entre o ní­vel de atividade fí­sica e o ní­vel de estresse mostrou que os mais ativos possuí­am menores ní­veis de estresse que os inativos. A correlação entre o ní­vel de estresse e o ní­vel de atividade fí­sica foi negativa. Houve uma associação estatí­stica significativa entre o ní­vel de atividade fí­sica e o ní­vel de estresse nos pré-vestibulandos avaliados, ou seja, ser mais ativo está associado com os menores ní­veis de estresse.

 

Biografía del autor/a

Vera Alynne da Silva Oliveira, UEPI

Graduação em Licenciatura em Educação Fí­sica pela Universidade Estadual do Piauí­, Teresina, PI

Ícaro Yagor Chaves Sinésio, UEPI

Graduação em Licenciatura em Educação Fí­sica pela Universidade Estadual do Piauí­, Teresina, PI

Patrí­cia Uchoa Leitão Cabral, UEPI

D.Sc., Professora de educação fí­sica da Universidade Estadual do Piauí­, Campus Torquato Neto, Teresina, PI

Antônio Carlos Leal Cortez, UNIFSA

Centro Universitário Santo Agostinho UNIFSA, Teresina/PI, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Enfermagem e Biociências (PPgEnfBio), Doutorado da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) RJ, Bolsista Demanda Social CAPES, Fisiologista da Confederação Brasileira de Badminton – CBBd

Yúla Pires da Silveira Fontenele de Meneses, UEPI

D.Sc., Professora de educação fí­sica da Universidade Estadual do Piauí­, Campus Torquato Neto, Teresina/PI e do Centro Universitário Uninovafapi

Citas

Niemman D. Exercí­cio e saúde. São Paulo: Manole; 1999.

Lipp Men, Novaes LE. O Stress: 3 ed. São Paulo: Contesto; 2000.

Alves AS, Baptista MR. A atividade fí­sica no controle do stress. Corpus et Scientia 2006;2(2):5-15.

Afonso JR. O stress na adolescência e a escolha profissional. In: Tricoli VAC. Stress na adolescência: Problemas e soluções. São Paulo: Casa do Psicólogo; 2010. p. 97-106.

Ganesh MP, Magdalin S. Perceived problems and academic stress in children of disrupted and non-disrupted families. Journal of the Indian Academy of Applied Psychology 2007;33(1):53-9.

Lipp MN. Crianças estressadas: Causas, sintomas e soluções. Campinas: Papirus; 2005. p. 65-100.

Novaes LE, Lipp MN. Stress ao longo da vida. São Paulo: Ícone; 2007.

Dantas EHM. Psicofisiologia. Rio de Janeiro: Shape; 2001.

Steffen PR, Sherwood A, Gullette ECD, Georgiades A, Hinderliter A, Blumenthal JA. Effects of exercise and weight loss on blood pressure during. Daily Life: Med Sci Sports Exerc 2001;33(10):1635-40. https://doi.org/10.1097/00005768-200110000-00004

Cavallet SRR. Construção da identidade e escolhas no acesso ao ensino superior: Processos de mudança e trabalho psí­quico [Dissertação]. Curitiba: Universidade Federal do Paraná; 2006.

Calais SL, Andrade LMB, Lipp MEN. Diferenças de sexo e escolaridade na manifestação de stress em adultos jovens. Psicol: Reflex Crí­t 2003;16(2):257-63. https://doi.org/10.1590/S0102-79722003000200005

Nahas MV. Atividade fí­sica, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. Londrina: Midiograf; 2003.

Lipp MEN, Guevara AJH. Validação empí­rica do Inventário de Sintomas de Stress. Estudos de Psicologia 1994;11(3):43-9.

Paggiaro PBS, Calais SL. Estresse e escolha profissional: um difí­cil problema para alunos de curso pré-vestibular. Contextos Clí­n 2009;2(2):97-105. https://doi.org/10.4013/ctc.2009.22.04

Moura CB. Orientação profissional sob o enfoque da análise do comportamento: avaliação de uma experiencia. Estud Psicol 2002;19:5-14. https://doi.org/10.1590/s0103-166x2002000100001

Magalhães Neto AM, França NM. Efeitos de um programa de exercí­cios resistidos sobre o estresse mental em estudantes do Ensino Médio. Rev Bras Ciênc Mov 2003;11(4):33-36. https://doi.org/10.18511/rbcm.v11i4.523

Pires EAG, Duarte MFS, Pires MC, Sousa GS. Hábitos de atividade fí­sica e o estresse em adolescentes de Florianópolis-SC, Brasil. Rev Bras Ciênc Mov 2004;12(1):51-6. https://doi.org/10.18511/rbcm.v12i1.542

Peruzzo AS, Cattani BC, Guimarães ER, Boechat LC, Argimon IIL, Scarparo HBK. Estresse e vestibular como desencadeadores de somatizações em adolescentes e adultos jovens. Psicol Argum 2008;26(55):319-27. https://doi.org/10.7213/rpa.v26i55.20003

Silva DAC, Lima JO, Silva RJS, Prado RL. Ní­vel de atividade fí­sica e comportamento sedentário em escolares. Rev Bras Cineantropom Desempenho Hum 2009;11(3):299-306.

Araujo MC, França NM, Madeira FB, Sousa Júnior I, Silva GCB, Silva EFR, et al. Efeitos do exercí­cio fí­sico sobre os ní­veis de estresse em vestibulandos de Teresina/PI, Brasil. Rev Bras Ciênc Mov 2012;20(3):14-26. https://doi.org/10.18511/rbcm.v20i3.3094

Alencar BEM. Ní­vel de atividade fí­sica e estresse em estudantes do 3º ano do ensino médio [TCC]. Teresina: Universidade Estadual do Piauí­; 2018.

Rolim MKSB, Matias TS, Cunha ML, Andrade A. Estilo de vida de adolescentes ativos e sedentários. Trabalho apresentado no 6° Encontro Internacional de Esportes, Florianópolis. 2007.

WHO. Global recommendations on physical activity for health. 2010. Disponí­vel em: https://www.who.int/dietphysicalactivity/factsheet_recommendations/en/

Moraes ACF, Fernandes CAM, Elias RGM, Nakashima ATA, Reichert FF, Falcão MC. Prevalência de inatividade fí­sica e fatores associados em adolescentes. AMB Rev Assoc Med Bras 2009;55(5):523-8. https://doi.org/10.1590/s0104-42302009000500013

Farias Junior JC. Prática de atividade fí­sica e fatores associados em adolescentes no Nordeste do Brasil. Rev Saúde Pública 2012;46(3):505-15. https://doi.org/10.1590/s0034-89102012005000031

Matsudo SM, Matsudo VR, Araujo T, Andrade D, Andrade E, Oliveira L, et al. Ní­vel de atividade fí­sica da população do Estado de São Paulo: análise de acordo com gênero, idade, ní­vel socioeconômico, distribuição geográfica e de conhecimento. Rev Bras Ciênc Mov 2002;10(4):41-50.

Silva RCR, Malina RM. Ní­vel de atividade fí­sica em adolescentes do Municí­pio de Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. Cad Saúde Pública 2000;16:1091-7. https://doi.org/10.1590/s0102-311x2000000400027

Veiga J, Gonçalves M. A influência do exercí­cio fí­sico na ansiedade, depressão e stress. 2009. Disponí­vel em: http://www.psicologia.pt/artigos/textos/A0485.pdf

Descargas

Publicado

2022-03-03

Número

Vol. 18 Núm. 1 (2019): Fisiologia do Exercí­cio v18n1

Sección

Artigos originais

Licencia

Derechos de autor 2019 Vera Alynne da Silva Oliveira, Ícaro Yagor Chaves Sinésio, Patrí­cia Uchoa Leitão Cabral, Antônio Carlos Leal Cortez, Yúla Pires da Silveira Fontenele de Meneses

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:  Autores mantém os direitos autorais e concedem à  revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a  Licença Creative Commons Attribution  que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista; Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capí­tulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista; Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja  O Efeito do Acesso Livre).